Aracaju, 24 de abril de 2024
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E-SUS já cadastrou mais de 115 mil pessoas em Aracaju

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O E-SUS está em pleno avanço em Aracaju. O sistema, que busca reestruturar e integrar as informações da Atenção Básica em nível nacional, atualmente tem 117 mil pessoas cadastradas na capital, 89 mil a mais que no início do ano.

De acordo com a coordenação da Rede de Atenção Primária da Secretaria Municipal da Saúde, Monalisa Almeida Fonseca, o objetivo é cadastrar toda a população da capital, em torno de 645 mil pessoas, segundo o último censo do Tribunal de Contas, em 2016. “É um programa novo do Ministério da Saúde que foi implantado para todos os municípios do país e faz, a cada edição, modificações. É uma troca contínua e a cada tempo que se passa as informações vêm melhorando para que a gente chegue à proposta do Governo que é o prontuário eletrônico do cidadão, que vai dar uma visão muito mais ampla da saúde do cidadão, que é o que a gente precisa”, afirmou

Segundo ela, são esses indicadores de saúde que servem de parâmetro sobre a atuação situação de assistência e sobre o que pode e deve ser melhorado. Os cadastros já formam um retrato do que são os usuários do dia a dia. “Esses dados são avaliados para poder produzir realmente outras informações, como produzir planilhas para planejamento como produzir saúde dentro do próprio município. Esse boom que a gente deu foi realmente no cadastro individual da população que estava um pouco incipiente e a cada dia, dentro do que a gente pode, dentro da nossa construção da equipe, melhorando essa construção em conjunto, que é uma construção em conjunto mesmo”, pontuou Monalisa Fonseca.

E-SUS

Segundo a coordenação da Rede de Atenção Primária da Secretaria Municipal da Saúde, o E-SUS é a ferramenta utilizada para coletar as informações que são produzidas pelos profissionais que trabalham na atenção básica. “No caso dos agentes de saúde, eles fazem um cadastro tanto domiciliar quanto individual, levando em conta desde o saneamento básico até o diagnóstico de doença, como hipertensos, diabéticos, quantas crianças nós temos, quantas gestantes. Como nós trabalhamos por território, divididos em oito regionais de saúde, cada região tem sua especificidade. Essas informações servem para a gente trabalhar a diferença do que é a primeira região para a oitava região, e ainda dentro dessas regiões tem a diferença de uma unidade de saúde para outra”, explicou.

Ainda segundo ela, a ferramenta ofertada pelo Ministério da Saúde dispõe que o município habilite esse programa e coloque todas as informações nesse banco de dados, que começou em 2016 a ser efetivado e é obrigatório.

“Em Aracaju, ele foi iniciado com 20 mil pessoas e devido à equipe ter se empenhado desde os profissionais  que constroem essas informações, que são os agentes comunitários de saúde, os enfermeiros, os médicos, os dentistas,os técnicos e auxiliares, e também a parte de auxiliar da saúde bucal, isso é transportado para dentro do sistema e a equipe técnica da secretaria faz a avaliação desses dados”, detalhou.

PMA

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