por: Iracema Corso

Contra a Reforma da Previdência, em Sergipe, os trabalhadores rurais e militantes do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), Elielma Barros, Samuel Carlos (Porto da Folha), José Valter Vitor (Aquidabã) e Eliana Sales (Alagoas) passaram quatro dias acampados na Assembleia Legislativa de Sergipe sem ingerir nenhum alimento. Em todo o Brasil, 45 trabalhadores rurais em sete estados fizeram Greve de Fome contra a Reforma da Previdência e 10 estados fizeram atos públicos.

A mobilização do campesinato foi vitoriosa, a votação do Projeto de Lei mais uma vez é adiada e a Reforma da Previdência só voltará a ser discutida em fevereiro de 2018. Com ato público na tarde desta quinta-feira, 14/12, na Assembleia Legislativa, o MPA suspendeu a Greve de Fome em Sergipe, mas deve manter o estado de alerta, mobilizado contra a Reforma da Previdência.

O presidente da CUT/SE, professor Rubens Marques, acompanhou a Greve de Fome contra a Reforma d Previdência prestando solidariedade e o apoio necessário. “Quatro companheiros do MPA completam o quarto dia de Greve de Fome e pressionaram o governo federal numa atitude de repúdio à Reforma da Previdência. Como resultado da pressão da população e do movimento sindical e social, a Reforma não vai voltar a tramitar neste ano. A CUT avalia de forma positiva o resultado alcançado com este gesto de amor ao Brasil das duas companheiras e dois companheiros que fizeram a Greve de Fome em Sergipe”.

A militante do MPA Rafaela adiantou que o Fim da Greve de Fome encerra uma etapa da luta e mobilização que não vão cessar. “Cumprimos parcela de nossa tarefa. Nossos quatro companheiros continuam tendo assistência médica, desde o início da Greve de Fome eles tem tido acompanhamento médico e estão em boas condições de saúde. Recebemos o apoio de várias organizações, sindicatos e agradecemos em especial a assistência do mandato da deputada Ana Lucia (PT). Nossa luta segue e continuaremos em estado de alerta contra a Reforma da Previdência”.

Foto assessoria