Aracaju, 23 de abril de 2024
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Vigilância Sanitária Municipal obtém resultados positivos das ações neste ano

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Com a reformulação no processo de trabalho da Coordenação de Vigilância Sanitária e Ambiental (Covisa), setor pertencente à Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), os resultados das ações realizadas de janeiro a novembro deste ano foram altamente positivos. Nos 12 meses do ano passado foram 6.624 procedimentos; em 2017, até o último mês, foram 30.783, ou seja, um acréscimo de 364% nas atividades da Covisa.

“A Vigilância Sanitária este ano foi reelaborada. Primeiro, criamos a gerência da Qualidade de Ar e do Solo dentro da Vigilância Ambiental, sob os cuidados de um engenheiro ambiental, que iniciou a atuação já em janeiro no incêndio de grandes proporções de uma rede de supermercados. A Vigilância não pode trabalhar se não pensar na questão ambiental, na contaminação de solo e ar que desencadeia problemas de saúde para a população”, ressaltou a diretora da DVS, Taise Cavalcante.

Segundo a diretora, em um contexto de um ano muito difícil, com poucos recursos financeiros, os fiscais se reinventaram. “Após a reformulação dos processos de trabalho, chegamos a um aumento das vistorias e fiscalizações de 364%. Só isso já dá pra mostrar toda dedicação dos nossos fiscais. Nós acompanhamos, até mesmo pela imprensa, as ações da Covisa como, por exemplo, medicamentos que foram retirados de algumas farmácias porque estavam com problemas de validade, medicamentos que eram vendidos em supermercados, que são locais inadequados para comercializar este tipo de produto. Foram realizadas vistorias em grandes eventos de massa”, enfatizou Taise, acrescentando que das 78 denúncias recebidas no ano passado, apenas 40 foram apuradas e neste ano, até novembro, houve 189 denúncias e 100% foram apuradas.

De acordo com Graça Barros, coordenadora da Covisa municipal, foi um ano de desafios. “Houve um complemento das pessoas com as suas expertises. A direção composta por gestores técnicos que nos passaram conhecimentos e nos impulsionaram a trabalhar, foi a marca dessa gestão. À medida que eu era cobrada, eu também cobrava da equipe e nós corremos atrás de resultados e a minha conclusão é de que nós atingimos os nossos objetivos. Nas reuniões que eu tenho feito com as equipes, tenho dito que isso é só o comecinho e pretendemos para os próximos anos muito mais trabalho e muitos mais resultados, este é o nosso objetivo”, pontuou Graça.

Para a assessora estratégica da Covisa, Jacklene Andrade, a principal diferença este ano que foi a abertura do diálogo. “Nós percebemos que o servidor que está lá na ponta executando o serviço de rotina foi ouvido pela gestão para mostrar qual a opinião dele. Então tivemos vez e voz para dialogar sobre o processo de trabalho e modificá-lo, focando em oferecer um serviço melhor para a população. Isso foi tão positivo que em um dos atendimentos, eu ouvi de um contador que ele conseguia sentir a melhora da Vigilância. E o nosso objetivo, como servidores, é a melhoria contínua da Vigilância Sanitária e Ambiental”, opinou Jacklene.

Mais ações

Outros exemplos de ações foram interdições de estabelecimentos como padarias, lanchonetes, supermercados para que eles se adequassem às resoluções; manifestações na Ouvidoria que a equipe foi averiguar e realizar toda a inspeção, inerente às ações de vigilância sanitária; investigações de doenças transmitidas por áreas de surtos e por alimentos; atividades educativas para a população; capacitação de boas práticas para vendedores ambulantes com a parceria da Emsurb. A diretora da DVS enfatizou que este ano houve parcerias importantes, como as empresas municipais e o Ministério Público Estadual.

Também o trabalho foi intensificado com as vistorias nas escolas públicas e privadas, porque tem a parte de alimentos; houve a questão da avaliação da qualidade da água, que trabalhou muito em cima da distribuição de água; atuação em estúdios de tatuagens e em academias. “Foi uma intensificação muito grande este ano para que as pessoas não tenham problemas na saúde”, frisou Taise.

Ela acrescentou que a população deve entender que é obrigatório uma vez por ano fazer a renovação do alvará de licença sanitária. “Através de vistoria que é feita pelos nossos fiscais, esporadicamente existem monitoramentos em alguns locais que chegamos de surpresa para ver se continua funcionando corretamente e também trabalhamos com denúncias. As pessoas fazem a denúncia, via Ouvidoria pelo número 156, e nós vamos lá orientar para que os proprietários façam funcionar de forma adequada”, explicou.

“Esse novo olhar de Vigilância em Saúde e de Vigilância Sanitária e Ambiental (Visa) nós colocamos para os nossos servidores e nós vimos o resultado no final do ano. Esse aumento na produção e consequentemente na arrecadação de recursos que são inerentes aos alvarás de vigilância sanitária e a credibilidade que a Visa mostrou este ano e que a Prefeitura de Aracaju vem mostrando no cuidado dos seus trabalhos para que tenhamos realmente a reconstrução da qualidade de vida, que deu este resultado positivo nas ações da Covisa até agora. Então, 2017 foi um ano muito produtivo, apesar de toda dificuldade,” concluiu a diretora da DVS.

Equipe multidisciplinar

A Coordenação de Vigilância Sanitária e Ambiental (Covisa) possui a missão de proteger a saúde de população através de mecanismos que permitam a análise de riscos sanitários decorrentes de meio ambiente da população e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. A Covisa é organizada em dez gerências: Alimentos, Alimentos e Serviços Veterinários, Ações Estratégicas, Engenharia e Arquitetura, Medicamentos e Produtos para a Saúde, Serviços de Interesse à Saúde, Serviços Especializados em Saúde, Serviços de Saúde, Qualidade da Água para Consumo e a da Qualidade do Ar e do Solo.

A Covisa é composta por técnicos de diversas áreas de atuação formando uma equipe multidisciplinar, nela tem engenheiros: civil, ambiental, químico, de alimentos; biomédico, farmacêutico, biólogo, médico, enfermeiro, dentista, químico, veterinário, educador físico, fisioterapeuta, nutricionista, farmacêutico bioquímico e um físico que vistoria as empresas que tem radiação ionizante com serviços de Rx e ressonância, além dos fiscais.

Fonte e foto assessoria

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