Aracaju, 20 de abril de 2024
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Polícia desarticula grupo criminoso e apreende 97 quilos de maconha

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A prisão do grupo e a apreensão de 97kg de maconha são resultado de seis meses de investigações

Na manhã desta quarta-feira (03), foi apresentado os detalhes sobre a operação realizada em conjunto entre a 9ª Delegacia Metropolitana (DM) e a Delegacia Especial de Proteção à Criança e Adolescente (Depca), coordenada pelos delegados Gilberto Guimarães e Marcelo Cardoso, como resultado da ação foram apreendidos 97kg de maconha prensada além da realização da prisão de seis integrantes de um grupo criminoso que vinha atuando no tráfico de drogas na área Santa Maria, zona sul da capital. A ação contou também com o apoio das equipes da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil de Sergipe e do Canil do Grupo Especial de Repressão e Busca (Gerb).

O Delegado responsável pela Delegacia Especial de Proteção à Criança e Adolescente (Depca), Marcelo Cardoso, deu detalhes sobre como culminou o início das investigações que levaram a desarticulação do grupo criminoso. “A cerca de seis meses começamos a apreender alguns menores no bairro Santa Maria e eles começaram a passar informações sobre o funcionamento do tráfico ali naquela região. Essas informações acabaram convergindo com as informações obtidas sobre um grupo criminoso, então procuramos o apoio do Delegado Gilberto Guimarães da 9ª DM  e com apoio da divisão de inteligência fizemos esse trabalho investigativo que culminou na prisão de sete integrantes do grupo criminoso”, afirmou.

Ainda segundo o delegado, as investigações iniciaram no final de julho do ano passado, sendo realizados interrogatórios e coleta de informações como se trata de adolescentes, foram realizados a emissão de boletins de ocorrência circunstanciados sendo posteriormente entregues aos seus responsáveis legais sofrendo também medidas socioeducativa.

O esquema que era liderado de dentro do Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), pelo homem identificado como Jefferson dos Anjos Alkamin, o “Jefinho”, 32 anos. Foram presos também: José Gladston Maciel Santos, o “Chalalau”, 42; Eron Mário Santos Cardoso, 26; João Felipe de Almeida Carvalho, o “Bololô”, 20; Dawid Wanderson Santos de Santana.

O Delegado que comanda a 9ª DM, Gilberto Guimarães explicou como se iniciou e foi desenvolvida a operação que resultou na apreensão das drogas que foi encontrada enterrada em uma área do conjunto Marcos Freire II, em Nossa Senhora do Socorro, vizinho a residência de Dawid.

“Nós tínhamos verificado que alguns crimes que estavam acontecendo no bairro Santa Maria, principalmente crimes contra o patrimônio praticado por menores que praticavam o ato infracional análogo ao crime de roubo para sustentar o vício, para consumir entorpecentes. Ao chegar na delegacia de menores esses jovens foram interrogados e foram coletadas informações pelo Delegado Marcelo Cardoso de que efetivamente existia um grupo criminoso no bairro que estava praticando o comércio de entorpecente e vendendo drogas e com isso estimulando a prática desse crime contra o patrimônio, então em cima desse trabalho realizado pelo Delegado Marcelo nós nos reunimos e passamos a fazer esse trabalho conjunto. Iniciamos essa investigação no final de julho precisamente no dia 24 de julho de 2017 abrimos esse inquérito e passamos a trabalhar conjuntamente com as equipes fazendo um trabalho de campo usando nossa divisão de inteligência como apoio investigativo e conseguimos no fim identificar 7 pessoas envolvidas no crime lideradas por um presidiário o Jefferson dos Anjos Alkamin, popularmente conhecido como “Jefinho” que dentro do sistema prisional articulava toda a organização já que ele tinha contato com traficantes de outros estados”.

As investigações apontaram que no esquema criminoso cada integrante já tinha uma função definida. Jefinho, por exemplo, era o líder. Dawid atuava como “gerente” do tráfico, enquanto João Felipe, Eron e Gladston eram os distribuidores da droga.

Segundo informações repassadas pelo Delegado Gilberto Guimarães, outros dois envolvimentos com o grupo, se encontram foragidos, entre eles uma mulher identificada como Marilúcia, mãe do “Jefinho” que visitava o filho no sistema prisional e partir daí recebia orientações de como proceder com os contatos conseguindo articular a associação no sentido de receber as drogas, distribuir, fazer as cobranças estando diretamente ligada a associação criminosa. Outro foragido que possui envolvimento no crime é o zagueiro do clube de futebol Socorrense Robert Bruno.

SSP

Foto SSP

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