Aracaju, 18 de abril de 2024
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Perspectivas da indústria para 2018 são favoráveis, aponta estudo

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As perspectivas para o ano recém-chegado são otimistas para o país. Essa é a percepção de quem leu a edição mais recente do estudo Informe Conjuntural, lançado em janeiro pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).  Um crescimento de 3% do setor industrial, dado acima da estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) que pode crescer 2,6%, é algo que não acontece desde 2011.

Acometidos pela confiança nesses números, a previsão é do aumento em 4% nos investimentos, o que acarretará numa cadeia de melhorias. Mais dinheiro nas empresas significa mais possibilidades de inovação e do aumento da competitividade da indústria nacional.  Isso e conjuntamente com a queda dos juros, que a previsão é que chegue aos 6,75% ao ano já na primeira reunião do Copom, retira uma tensão e tende a aumentar o consumo.

Mas não são apenas os industriais tem boas notícias. O desemprego cairá em 2018. Ela tende a cair para 11,8%, recuperando um pouco os 3,5 milhões de postos de trabalho fechados em 2015 e 2016. E há possibilidade dessa queda ser maior, dependendo das ações do governo no decorrer do ano, tirando entraves que ainda atrapalham o desenvolvimento industrial.

Enfim, não há motivos para estouro de fogos, mas há sim, um otimismo ainda reticente do setor industrial e que, com grande esforço de todos, pode fazer com que 2018 seja o ano da volta do crescimento exponencial do país.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), Eduardo Prado de Oliveira, o fator eleições será importante para o futuro do país. “Apesar dos esforços dos empresários para criar um ambiente favorável, o candidato que vencer as eleições presidenciais deste ano deve ter a continuidade e aprofundamento das reformas como base para recuperar o país e iniciar um novo ciclo de crescimento”, pondera Eduardo.

UNICOM/FIES

 

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