Aracaju, 19 de abril de 2024
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Saúde mental e bem-estar são temas lembrados durante o Janeiro Branco

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O início do ano é encarado por muitos como um recomeço, a abertura de um novo clico, e a busca pelo bem-estar está totalmente ligada a isso. Dessa forma, diversas cidades do Brasil trabalham com a campanha “Janeiro Branco”, desenvolvendo atividades de promoção à saúde mental e o bem-estar. Em Aracaju, a Rede de Atenção Psicossocial (Reaps), ligada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é a responsável pela promoção da campanha.

A campanha tem o objetivo despertar nas pessoas a reflexão de como estão levando a vida e de que forma sua saúde mental é afetada pelos seus hábitos. “É um momento de repensar a vida. O branco foi escolhido por ser a junção de todas as cores, e para se ter uma saúde mental adequada existem várias questões que precisam estar bem resolvidas, como saúde física, família, trabalho, lazer. Todas essas questões juntas”, explica o coordenador da Reaps, Dalmare Sá.

As atividades relacionadas ao Janeiro Branco serão realizadas nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e nas Unidades de Saúde da Família (USF) de referência à saúde mental, que são aquelas que têm psicólogo e psiquiatra. O Caps AD Infanto-Juvenil Vida receberá nos dias 16 e 28 debates com os usuários. Já o Caps Primavera receberá atividades realizadas pelo Programa de Redução de Danos (PRD). No geral, todos os Caps da cidade desenvolverão debates sobre o tema. Atividades esportivas e culturais também estão previstas no calendário.

O papel da Prefeitura

Muitos fatores contribuem para o sofrimento mental de uma pessoa e também são diversas as formas de procurar ajuda para amenizar tal sofrimento. A socialização é a melhor alternativa e os serviços oferecidos pela Prefeitura de Aracaju podem ajudar o indivíduo de diversas formas.

“Momentos de cultura públicos, como foi a festa de Réveillon e como é o Ocupe a Praça,  ajudam a cidade a ter uma saúde mental melhor e possibilita o lazer para aqueles que não têm como pagar. O trabalho também está totalmente ligado à qualidade de vida e temos a Fundação Municipal de Formação Para o Trabalho (Fundat) para auxiliar. Para quem não tem condições de pagar uma academia, temos o Programa Academia da Cidade. Quanto mais se oferece qualidade de vida para a população, mais se cuida da sua saúde mental”, afirma Dalmare.

O cidadão que esteja passando por sofrimento mental também pode procurar o Caps ou a USF para receber orientações. “Existe muito preconceito em relação à saúde mental, muitos consideram como frescura. É importante debater isso e tirar um pouco desse estigma. É preciso conscientizarmos as pessoas sobre a importância de viver bem que não é só procurar um médico para ver a  questão de saúde física, existem outras formas, como família bem estruturada, não consumir álcool e cigarro, prática de exercícios físicos, entre outros.  A saúde mental está totalmente ligada a qualidade de vida, a capacidade de, após uma situação de estresse, voltar a um estado de espírito de paz”, finaliza Dalmare.

Foto Sérgio Silva

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