Aracaju, 26 de abril de 2024
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PT “mostra as garras” para André Moura e JB apenas “finge” que não vê!

O cenário político de Sergipe está mais do que “desenhado”, mas alguns setores da imprensa insistem em não enxergar e membros da classe política parecem gostar de “fazer fumaça” para “esconder o jogo”. Está muito claro para este colunista que o Partido dos Trabalhadores não estará no mesmo palanque em que estiverem o deputado federal André Moura (PSC), líder do governo de Michel Temer no Congresso Nacional, e o senador Eduardo Amorim (PSDB). Qualquer aproximação de Moura do governador Jackson Barreto (PMDB), por exemplo, afasta o PT de qualquer composição.

Esta análise seria lógica se alguns setores da imprensa e da classe política não insistissem em alimentar uma relação que não existe: por mais que haja interesse em André Moura, quanto a captação de recursos federais, Jackson Barreto não formalizará qualquer tipo de aliança com o deputado federal. Ambos são adversários históricos e a boa convivência recente vai além de um “jogo de cena”, porque ela atende a interesses mútuos: quebra um pouco o “gelo” contra André, que faz o seu papel enquanto líder do governo, e pode resultar na liberação do sonhado empréstimo do Finisa pelo governador em ano eleitoral.

Para este colunista não há chances de aliança entre André e JB, sem contar que se ela ocorresse, o deputado iria sem o senador Eduardo Amorim e o PSDB, algo que não seria interessante do ponto de vista nacional. Por sua vez, Jackson está esperando ansiosamente o julgamento de Lula, dia 24, para saber se “chuta ou não” o presidente Michel Temer. É tudo um jogo de interesses! Se o petista for condenado, aí JB ficará de “mãos atadas”, aguardando a montagem do cenário nacional, sem contar, de forma velada, pode até fazer a tão especulada “composição” com André para o Senado, um sonho para vários deputados, prefeitos e vereadores que querem fazer “média” com os dois lados.

André Moura, na pior das hipóteses, está viabilizando cada vez mais seu terceiro mandato de deputado federal. Com o prestígio que adquiriu e com a força política que construiu, certamente terá um peso diferenciado no Congresso, independente de quem for o presidente da República a partir de 2019. Mas nessa terça-feira (16), para este colunista, começou a ficar claro que sua liderança atual incomoda muito em Sergipe, sobretudo ao Partido dos Trabalhadores: de um lado, Rogério Carvalho mandou um duro recado para Moura; do outro, em entrevista a Gilmar Carvalho, Márcio Macedo disse que o “prestígio só dura até junho”.

O próprio Márcio Macedo disse que eles são na política o mesmo que “água e óleo”, ou seja, não se misturam. André Moura jamais será digerido pelos petistas e sua militância apaixonada por Lula e Dilma e indignada com Temer. Dizer que André pode vir a ser o candidato de JB é mera fantasia de setores da imprensa e da classe política, mesmo porque, lá na frente, todos sabem que Jackson não terá o mesmo “sentimento” pelo deputado federal. É do jogo! A política de Sergipe muda apenas, às vezes, os protagonistas, mas o “tabuleiro” é sempre o mesmo, onde vez ou outra, uns dos lados tem certa vantagem, mas no momento certo, as “peças” se encaixam perfeitamente dentro dos seus respectivos times…

 Veja essa!

Quem ouviu a entrevista de Márcio Macedo ao radialista Gilmar Carvalho tem a certeza que nem ele e muito menos o PT estarão em um palanque com André Moura e companhia. A turma está focada no julgamento de Lula e fica contra todos os aliados de Temer.

E essa!

Márcio Macedo chegou a dizer que eles são igual a “água e óleo”, que “não se misturam”. Um “balde de água fria” para quem pensava que André Moura poderia vir a ser o candidato de Jackson Barreto.

 Olho nela

Todo esse “barulho” em torno do nome da vice-prefeita Eliane Aquino (PT) tem uma intenção: convencê-la a disputar a eleição como vice de Belivaldo Chagas. A leitura é que ela tira uma das vagas dos pré-candidatos a deputado federal.

Carta na manga

Sem contar que, se Lula for candidato a presidente da República, Jackson Barreto tem em Eliane uma “carta na manga” para reaproxima-lo do petista, desde que Michel Temer não esteja por perto, evidentemente.

Falando nela

A vice-prefeita Eliane Aquino, inclusive, ainda não disse a que veio como secretária municipal da Assistência Social de Aracaju. Quando cuidou do social no Estado, lançou o programa de combate ao crack, que também não avançou muito. Há muita expectativa em torno dela…

Maria e JB

Segundo informações do jornalista Diógenes Brayner, amigo deste colunista, a senadora Maria do Carmo (DEM) conversou reservadamente com o governador Jackson Barreto no final de semana.

Maria na Ação Social

Ontem, este colunista alertou que uma ala do governo está “costurando” uma aliança com o DEM em Sergipe, entendimento que marcaria o retorno da senadora para a Secretaria da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh) e do Pastor Virgínio de Carvalho Neto (suplente) ao Senado.

Oposição junta

Na avaliação deste colunista e de muitos outros políticos do Estado a oposição “surfa” no desgaste do governo de Jackson Barreto. O problema é que, se não estiver unido, o bloco pode entregar o “doce” para Belivaldo Chagas.

Consenso

Em meio a muitas especulações e supostas desavenças, os líderes da oposição travam neste momento apenas uma disputa por espaço. Que é natural. Todos querem ser valorizados. Mas, para este colunista, o nome de consenso continua sendo o de Valadares Filho (PSB).

Privatização

Não que o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) não esteja correto em condenar a DESO, pelos mal feitos em seus serviços prestados, mas é preciso ter cuidado também para não alimentar a campanha de privatização da companhia.

JB aprova?

O governador Jackson Barreto, inclusive, não defendeu sua Companhia. Saiu em aplausos para as críticas de Edvaldo. Para quem já pensava em privatizar a DESO, uma ação judicial do prefeito aliado é um “senhor empurrão”.

 E aí Carmen I

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cármen Lúcia, veio a Sergipe para discutir melhorias no atual panorama do sistema penitenciário, sobretudo para discutir o problema de superlotação em presídios.

E aí Carmen II

O que mais chamou a atenção deste colunista foi o silêncio da ministra que não se manifestou para a imprensa local, mas que fora “devidamente convidada para acompanha-la” nas visitas que iria fazer. Tomara que sua “visita” traga resultados concretos.

Emília Corrêa I

A vereadora Emília Corrêa (PEN) declarou que está preparada para qualquer desafio em 2018. Ela fez questão de ressaltar que tudo será pesado politicamente, principalmente os nomes que estão se apresentando como alternativas da atual conjuntura política do entorno pleito eleitoral. “Estou esperando a ‘janela’, entre março e abril, no momento, estou analisando, tudo indica que não continuarei no PEN, mas primeiro tenho que esperar esse período para saber se cabe colocar o nome a disposição”, destacou.

Emília Corrêa II

Questionada sobre uma uma terceira via com o prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho para o Governo do Estado, Emilia disse que “as vezes os cidadãos,  durante entrevistas concedidas, demonstram esse desejo, esperando que saia para o Executivo, Estado, Senado, e até como vice-governadora, nesse último caso, em uma chapa com Valmir. Por agora, só posso afirma que admiro o trabalho do prefeito de Itabaiana; pois quando existe interesse e compromisso, a cidade avança”, finalizou.

Adepol

Tomou posse, oficialmente, a nova diretoria da Associação dos Delegados de Polícia Civil de Sergipe – Adepol/SE. Presidida pelo delegado Isaque Cangussu, o novo conselho diretor vai comandar a entidade pelos próximos três anos e terá grandes desafios pela frente. A posse foi concedida pela presidente em exercício da Comissão Eleitoral, a delegada Clarissa Lobo. Fazem parte da diretoria, além do presidente, os delegados Robério Santiago, Flávia Félix, Adelmo Pelágio, Hildemar Rios, Tarcísio Tenório e Ana Paula Moreira. A posse solene ocorrerá no início de fevereiro.

São Cristóvão

O Prefeito Marcos Santana assinou contrato com a Caixa Econômica Federal, no valor de aproximadamente R$ 3 milhões (oriundos dos Ministérios do Turismo e Esporte) para a construção de três praças, construção do campo de futebol Renatão no conjunto Eduardo Gomes e para a construção de um ginásio poliesportivo no Eduardo Gomes. O documento foi assinado no Paço Municipal, localizado na Praça São Francisco, Centro Histórico.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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