Aracaju, 25 de abril de 2024
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Transparência e salário pago em dia: sindicalistas constroem ato unificado

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Dia de Greve Geral e Luta Nacional contra a Reforma da Previdência, o dia 19 de fevereiro vai começar com protestos desde as primeiras horas da madrugada em Sergipe e nos demais estados do Brasil. No mesmo dia, a partir das 14h, haverá Ato Público Unificado dos Servidores do Estado, no Palácio dos Despachos, para denunciar o desrespeito do Governo Jackson com os aposentados e servidores públicos estaduais decorrente do parcelamento e atraso constante no pagamento dos salários.

Durante o último protesto realizado na manhã de 5 de fevereiro, em frente ao Sergipeprevidência, 14 sindicatos aprovaram a greve geral através de uma assembleia unificada reunindo trabalhadores organizados na Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), CTB, Nova Central, SINTESE (professores), SINDASSE (Assistentes Sociais), SINDINUTRISE (Nutricionistas), SINPSI (Psicólogos), SINDIJUS (Judiciário), GRUPO ATITUDE (Trabalhadores da Saúde), SINDIFISCO (Auditores), SINTRASE (Servidores), SINTER, SINTASA (Saúde), SINPOL (Policiais), SENGE (Engenheiros) e o Sindicato dos Enfermeiros.

O protesto marcante em formato de Via Crucis nos arredores da Praça da Bandeira pressionou o Governo do Estado que acabou pagando a primeira parcela do salário dos aposentados, referente ao mês de janeiro, no dia 10 de fevereiro. Mas a chama da revolta segue acesa e em um dos cartazes que convocam para o ato unificado do dia 19 de fevereiro, também cobra transparência nas contas do governo ao questionar: ‘Se o governo arrecada R$ 600 milhões e a folha de pagamento custa R$ 300 milhões, por que o governo atrasa e parcela salários?’.

Dirigente da CUT nacional, a professora aposentada Ângela Melo já havia dito que depois do carnaval a luta ia continuar contra os golpistas no cenário nacional e em Sergipe. “Viemos denunciar também quem reproduz a política do governo federal golpista em Sergipe, os desmandos do Governo Jackson que massacra aposentados deixando todo mundo minguar sem salário. Nunca sabemos quando vamos receber salário. Os aposentados de Sergipe estão sendo humilhados por este desgoverno. Não podemos aceitar calados a Reforma da Previdência e nem deixar que a ganância ataque a nossa aposentadoria”.

Por Iracema Corso

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