Aracaju, 24 de abril de 2024
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ANDRÉ VAI PARA MAJORITÁRIO

ANDRÉ VAI PARA MAJORITÁRIO

DIÓGENES BRAYNERplenario@faxaju.com.br

O deputado federal André Moura (PSC) não recuará do objetivo já anunciado para o pleito de outubro. Será candidato majoritário ao Governo ou Senado, dependendo apenas de conversa que terá com o senador Eduardo Amorim (PSDB) na próxima semana. André deseja o Executivo, como tem dito seus aliados, mas só disputará uma vaga de senador, caso Amorim insista em ser o cabeça de chapa.

Claro que muita conversa ainda vai rolar. Afinal tem o PSB, liderado pelo senador Antônio Carlos Valadares, que não ficará à margem da campanha majoritária. E, claro, é preciso acomodar todos os interesses, desde que não divida uma oposição que ainda não se firmou para disputar o pleito de outubro, mesmo com os poucos nomes que tem para compor a chapa ao Governo e Senado.

Um dos pontos que empaca o entendimento é exatamente a questão da disputa para o mandato de senador. Tanto Valadares, quanto Eduardo Amorim e André Moura não aceitam ter companheiro de chapa para o Senado algum deles. Alguém será derrotado, porque não elege dois. Talvez seja esse o maior bloqueio para anuncio da majoritária oposicionista. Enquanto isso, os candidatos proporcionais começam a ficar tensos e preocupados com a indecisão.

Claro que a candidatura natural dos três é a reeleição, mas não há indicativo que isso esteja definitivo. André Moura não pensa em recuar de vaga majoritária. Não seria uma decisão da Procuradoria Geral da República (PGR) que provocaria isso. Em nenhum momento o pedido de condenação preocupou a André, porque as denúncias não parecem sólidas e se expõem frágeis.

Lógico que o fato [não tão novo] servirá de argumento para críticas de adversários e fogo amigo de supostos aliados. André sabe que será alvo de tudo isso, mas também tem consciência de que seu nome está em ascensão junto ao eleitorado, o que amedronta a quem deseja vê-lo retornando à Câmara Federal.

Essa hipótese está absolutamente descartada…

JACKSON DEVE SAIR DIA 17

O governador Jackson Barreto deixa o Governo dia 17 de março, data do aniversário de Aracaju. Será candidato ao Senado Federal em outubro.

JB já está agendando anúncios de obras para o dia.

DISCURSO CONSIDERADO DURO

Aliados de Jackson Barreto perceberam que ele fez um discurso duro durante inauguração da reforma do Centro de Turismo em Aracaju.

Disse que seu Governo não tem denúncias e nem Lava Jato.

TROCA DE CARGOS É GRANDE

A informação é de setores da Câmara: Os deputados pastor Jony (federal) e Robson Viana (estadual) empregam parentes de um e de outro em seus gabinetes.

Uma espécie de fisiologismo cruzado.

QUEM ESTÁ NOMEADA

A filha de um primo de Robson Viana trabalha no gabinete de Jony Marcos com salário razoável. Enquanto Jony tem indicados no gabinete de Robson.

Todas essas coisas devem explodir na mídia nacional.

DETALHE INTERESSANTE

O ‘Estadão’ está preparando matéria ampla sobre essa troca de emprego entre famílias de parlamentares e apura esse jogo nas Assembleias, Câmara e Senado.

Será mais um escândalo no parlamento.

QUESTÃO ANDRÉ MOURA

O deputado André Moura (PSC) será alvo principal neste momento político, em razão da possibilidade ampla de disputar mandato majoritário.

Receberá fogo amigo sempre que trouxer recursos para o Estado.

SOBRE MANDATO MAJORITÁRIO

Quanto a André Moura ser ou não candidato a majoritário, não existe essa dúvida. Ele disputará o Senado ou ao Governo, dependendo apenas da decisão do seu grupo.

O resto é especulação clara para satisfazer a outros interesses.

PRENDER É MUITO CARO

O criminalista Manuel Cacho diz que “tomar conta de estudante é fácil, difícil mesmo é tomar conta de bandidos”. O que é uma verdade.

– Em qualquer lugar do mundo, prender é muito caro.

BASE ALIADA QUER UNIDADE

Há um movimento de parlamentares da base aliada que alerta sobre a necessidade de se manter unida, para que o bloco fique cada vez mais forte.

A sugestão é evitar qualquer tentativa de desestabilização.

ENVOLVIDO EM EMENDAS

Um atuante usuário de grupos da internet em Sergipe está diretamente envolvido com a questão de emendas parlamentares em Brasília.

Mais um grande escândalo à vista.

AINDA SEM PAUTA CERTA

O julgamento sobre a apelação de deputados de Sergipe, no caso das subvenções, ainda não está em pauta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Estaria previsto para a próxima terça-feira.

AINDA A COMPRA DO ‘PASSE’

Segundo membro de um partido em Sergipe, a tentativa da compra de filiações de candidatos a federal acontece de legendas pequenas às grandes.

Buscam aumento do Fundo partidário.

CASO ACONTECEU EM SERGIPE

Uma dessas propostas aconteceu em Sergipe. O ‘passe’ de um desses candidatos em condições de eleger-se chegou a valer R$ 2 milhões.

A transferência de partido seria pela janela que se abre em março.

GUSTINHO CONFIRMA CONVERSA

O deputado Gustinho Ribeiro confirmou que esteve com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e tratou sobre sua transferência para a legenda em maio.

O próprio Lupi pediu que Gustinho tratasse disso com Fábio Henrique (PDT).

OBJETIVO É FORTALECER O PDT

Gustinho Ribeiro terá encontro com Fábio Henrique e vai propor a ampliação do PDT, para que o “partido tenha um protagonismo maior nas próximas eleições”.

– Inclusive o de reivindicar a candidatura de Fábio para vice-governador.

FÁBIO TOPA A CONVERSA

Fábio Henrique disse que conversará com Gustinho Ribeiro para tratar sobre o fortalecimento do seu partido. Mas avisa: “Sou candidato a deputado federal”.

Gustinho Ribeiro também disputa vaga em Brasília.

MACHADO ESPERA AÇÃO

José Carlos Machado (PSDB) disse ontem que essas indefinições para lançamento da chapa majoritária de oposição não é bom para o bloco.

– Tem que se lançar essa chapa logo.

TEM QUE MARCHAR UNIDA

Para Machado, pré-candidato a deputado federal, oposição que não marcha unida está fadada a perder a eleição. Isso é quase uma regra.

Lembrou que a situação já tem chapa praticamente montada.

Notas

Intervenção não pode ser suspensa – Ao final da coletiva, o general Sérgio Etchegoyen esclareceu que o decreto de intervenção no Rio de Janeiro não pode ser suspenso. Isso significa que, se o governo quiser votar a reforma da Previdência terá de cancelar o decreto e depois editar um novo, passando outra vez pelo Congresso.

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Problema do Rio é insolúvel – Segundo a coluna ‘Radar’, de Veja, Luiz Fernando Pezão sabe a exata medida da insegurança no Rio de Janeiro. Numa conversa reservada recente, ele admitiu que o problema, além de histórico, é praticamente insolúvel. “Isso, realmente, não tem jeito”, desabafou o governador.

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Exército não terá poder de polícia – O ministro da Defesa, Raul Jungamnn, disse que “as Forças Armadas não passarão a deter o poder de polícia” no Rio de Janeiro”. E acrescenta: “ao contrário do estado de defesa, na intervenção não há transferência de responsabilidade entre as instituições”, explicou o ministro.

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Maior tropa da América Latina – O general Walter Souza Braga Netto, que estará à frente da intervenção no Rio de Janeiro, terá maior tropa da América Latina a sua disposição. Nada mais nada menos do que 50 mil homens estarão sob seu comando. São seis escolas militares e 140 órgãos, com todo o equipamento de inteligência.

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Não pode misturar – “Sergio Zveiter, relator da primeira denúncia contra Michel Temer na Câmara, disse a O Antagonista que a situação do Rio de Janeiro é muito grave e, portanto, “não é momento para jogadas políticas”. Não dá para misturar a questão da segurança com a da reforma da Previdência nem com eleições.

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Intervenção divide opiniões – A decisão do governo federal de intervir na segurança do Rio foi criticada por parlamentares de oposição no Congresso e considerada correta pelos aliados. Os oposicionistas argumentam que o objetivo da intervenção federal é “tirar o foco” de pautas impopulares, como a reforma da Previdência.

Conversando

Arquivo da reforma – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), vai arquivar o projeto de Reforma da Previdência, porque não terá como aprová-la.

André em Brasília – O líder do Governo no Congresso, deputado federal André Moura (PSC) só retorna a Brasília no domingo.

Define lados – As redes sociais já entraram para valer na campanha política para 2018. Percebe-se bem quem já definiu o seu lado.

Lado é normal – Definição do lado é absolutamente normal, mas alguns se perdem no radicalismo, que leva a atacar adversários de forma pessoal e depreciativa.

Por dinheiro – Já quando alguém se insere em ‘lados’ políticos por dinheiro, não tem o menor valor em suas posições, porque apenas atende a interesses.

Não esconde – O governador Jackson Barreto não esconde a sua tristeza pelo atraso na folha do Estado, principalmente dos aposentados e pensionistas.

Saída urgente – Mesmo assim, precisa encontrar uma saída urgente para solucionar o problema, porque não dá para normalizar atrasos de salários.

Está colaborando – O secretário da Saúde, Almeida Lima (MDB), de alguma forma, está colaborando para a campanha a deputado do seu genro Breno.

Pena de morte – O Paraná Pesquisas divulga que 62,5% dos brasileiros aprovam pena de morte para aqueles que cometerem crimes bárbaros.

 

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