Aracaju, 28 de março de 2024

Pesquisadora desenvolve cartilha com programa de Educação Ambiental

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O projeto “Agentes mirins de educação ambiental: um trabalho em sistema” é fruto do Programa de Apoio ao Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico para Setor de Saneamento em Sergipe, desenvolvido pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe

Estimular em crianças a preocupação com o meio ambiente é a proposta do projeto “Agentes mirins de educação ambiental: um trabalho em sistema”, da doutora em psicologia social, Zenith Delabrida. O projeto é fruto do Programa de Apoio ao Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico para Setor de Saneamento em Sergipe (PRODESO), desenvolvido pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE).

A proposta inovadora de educação ambiental está sendo aplicada em escolas da rede pública estadual em Aracaju, envolvendo crianças de 10 a 12 anos. Um dos frutos do projeto é uma cartilha, que serve como manual a ser aplicado em outras escolas.

A pesquisadora Zenith Nara Costa Delabrida explica que o programa começa conquistando as crianças para a questão do ambiente. Três técnicas foram aplicadas com elas: na primeira, o professor caminha e conversa com a criança; a segunda técnica é o poema dos desenhos sobre como ‘eu gostaria que a escola fosse’; e a terceira técnica é a matriz das descobertas. A matriz da escola é analisada junto com os alunos, de forma a entender como cada ambiente da escola funciona.

“Depois que elas fazem essa avaliação, a gente pede para a direção da escola ouvir as crianças. Parece um material simples, mas é muito rico para melhorar a relação entre aluno e professor. É incrível! E é importante, por mostrar para a criança como o ambiente funciona. Quando a gente começa a discutir o uso do ambiente escolar, as crianças entendem como deveria utilizar melhor o espaço”, explica a professora.

O programa foi aplicado em quatro escolas: Colégio Aplicação, Colégio Estadual Francisco Portugal, Colégio Estadual Armindo Guaraná e o Colégio Estadual Prof. Gonçalo Rollemberg. O projeto foi desenvolvido com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE). Como o projeto já foi finalizado, o grupo de pesquisadores submeteu o projeto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o intuito de dar continuidade em outras escolas da rede pública.

“Acho que fizemos algo difícil e desenvolvemos uma tecnologia. Saímos da literatura e de aspectos teóricos e criamos um procedimento e testamos. A gente vê que não é muito claro ainda o impacto desse programa nas crianças, por isso esse projeto foi submetido ao CNPq e foi aprovado. Temos mais três anos para trabalhar nesse projeto”, enfatiza Zenith.

Fonte e foto assessoria

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