Aracaju, 29 de março de 2024

SEMA COLOCA PLANO DE CONTROLE DA PLANTA LEUCENA EM PRÁTICA

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Durante toda a semana, a Prefeitura Municipal de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), com o apoio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), estará realizando o plano de controle da planta Leucaena leucocephala, conhecida como leucena, espécie exótica e considerada uma das 100 mais invasoras do mundo.

A leucena, em Aracaju, está localizada, principalmente, no trecho da avenida Beira Mar, que vai da lateral do Parque da Sementeira até a ponte do rio Poxim, e na área de mangue do bairro Jabotiana. Ela vem se alastrando por vários ambientes, desde canteiros centrais, canais e áreas de preservação, como os manguezais.

Originária da América Central, a leucena foi difundida em regiões semiáridas do mundo a partir da década de 40. Chegou ao Brasil na década de 60 por ser uma planta resistente a solos pobres e ter alto valor protéico, sendo utilizada como forrageira para alimentação de caprinos, ovinos e bovinos.

De acordo o secretário municipal do Meio Ambiente, Augusto Cesar Viana, essa espécie tem como uma das principais características o seu crescimento rápido, demorando apenas três anos para atingir a idade adulta. A espécie também possui alto poder de dispersão, por meio das suas sementes, chegando a produzir de 2 a 3 mil, por floração, sendo este o principal fator de estarem invadindo algumas áreas, a exemplo dos mangues.

“A leucena está invadindo Áreas de Preservação Permanente (APP), como mangues. Do Calçadão da 13 de Julho até o Parque dos Cajueiros tem uma grande quantidade dela, que está, inclusive, empurrando o mangue. Então, é preciso começar a execução de um plano de controle desses focos existentes, visto que, só uma, produz mais de duas mil sementes”, explica Augusto Cesar Viana.

Plano de controle

Nesta terça-feira, 20, equipes da Emsurb começaram a roçagem da planta no bairro 13 de Julho e na avenida Beira Mar. Eles foram orientados por assessores técnicos e analistas ambientais da Sema sobre como proceder de forma correta. “Por essa planta ter um potencial de dispersão de sementes, atrapalhando o aparecimento de plantas nativas ao redor do mangue, estamos aqui para orientar tecnicamente a equipe da Emsurb de que forma o corte dessas árvores deve ser realizado, objetivando a sua erradicação”, explica a analista ambiental da Sema, Taciana Azevedo.

De acordo com Taciana Azevedo, o mangue tem um poder de regeneração natural, contribuindo com a sua reprodução vegetativa, por meio de brotação de troncos ou raízes. Mesmo assim, a Sema, após o controle da planta leucena, planeja realizar a sua substituição através do plantio de algumas espécies nativas que possam favorecer ainda mais a arborização e o paisagismo de Aracaju.

Ascom Sema

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