Aracaju, 19 de abril de 2024
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Escola Nordeste de Formação da CUT/SE encerra 2º Módulo

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Curso de Formação de Formadores Continua em Março na Bahia

Por: Iracema Corso

Gramsci, Vygotsky, Paulo Freire, os desafios no dia a dia do sindicato, as tendências pedagógicas na formação educacional brasileira, educação crítica, tecnicista, libertadora e tradicional foram alguns dos temas discutidos no 2º módulo do curso ‘Formação de Formadores – etapa inicial’, promovido durante três dias pela Escola Nordeste de Formação da Central Única dos Trabalhadores na sede da CUT/SE, localizada em Aracaju.

Na manhã desta quinta-feira, 22/2, aconteceu o encerramento da formação, que reuniu na CUT/SE, lideranças sindicais do SINDISERVE Poço Verde (Servidores Públicos de Poço Verde), SINDTIC/SE (Tecnologia da Informação), SINDCOM (Comerciários de Estância), SINTEL/BA (Telecomunicações), SINPAF/SE (Codevasf), SINDAE (Urbanitários Bahia), SINTESE (Professores), SINDISAN (Urbanitários Sergipe), SINTSEF/BA (Servidores Públicos Federais), STTR/Canhoba e STTR/Aquidabã (Trabalhadores Rurais).

O curso foi ministrado pelo educador Jorge Spíndola e terá continuidade em março numa nova etapa que será realizada em Salvador. “A formação é fundamental, principalmente, nesta conjuntura que estamos enfrentando… A gente percebe que a formação eleva o conhecimento, desperta a necessidade de buscar mais conhecimento e ajuda cada companheira e companheiro a se colocar no mundo de forma crítica. O objetivo da capacitação é preparar os dirigentes sindicais para que eles sejam multiplicadores de conhecimento”, explicou.

SINDICATO É UMA ESCOLA

Uma das dirigentes sindicais que participou da formação, Adriana Palmeira, professora em Poço Verde, filiada ao Sintese há 18 anos, avaliou que não é fácil estimular em sala de aula a formação de uma consciência crítica. Ela citou a polêmica do jornalista William Bonner que afirmou que prepara o Jornal Nacional para o ‘Homer Simpson’. “Este é um personagem ‘bobo’ de desenho animado, um pai de família comilão que trabalha, consome, bebe cerveja e não tem uma perspectiva de vida. Para mim a comparação é ofensiva. Não me reconheço na família Simpson. Trabalho em sala de aula com crianças e explico a importância de pensar com autonomia sem cair nas armadilhas da manipulação e do discurso pronto da mídia. É uma tarefa para todos nós, principalmente para os dirigentes sindicais. Esta atividade foi bastante educativa. O sindicato é uma escola, aprendemos muito nas assembleias, atos, plenárias… É preciso estar atento para aproveitar bem estas oportunidades de formação”.

Foto assessoria

 

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