Foi com o objetivo de proteger o meio ambiente e garantir a sobrevivência dos nativos da Praia do Saco, no município de Estância, que o Capitão Samuel, acompanhado de outras autoridades da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, do Tribunal de Contas do Estado e representantes da igreja católica, participou nesta quarta-feira, 28, de uma audiência na TRF5, em Recife, visando dialogar com desembargadores federais, na tentativa de derrubar a liminar que proíbe obras de contensão do avanço do mar na região.

O município vive um grave problema com o avanço do mar, com isso os antigos moradores estão sendo prejudicados, pois diversas casas já foram destruídas. Até o turismo e a geração de empregos vêm sendo gravemente comprometidos. A cidade possui uma pequena capela, construída no século XXVI, que está com as águas do mar batendo nas portas, sofrendo o risco de desabamento e não pode ser construída uma contensão para evitar os danos.

A prefeitura da região se encontra de mãos atadas por conta de uma ação do Ministério Público Federal, que proíbe qualquer obra ou reforma na região por entender que área é de preservação ambiental. Por conta desta grave situação a comissão de autoridades sergipanas foi à Recife na tentativa de apelar pelo bom senso dos desembargadores.

Segundo Capitão Samuel o objetivo é de preservar as origens do município sem prejudicar os moradores nativos. “Os antigos moradores desta região estão vendo a devastação das suas moradias e da história das suas cidades. Devido ao avanço das águas, várias casas já foram derrubadas e outras centenas correm risco de desabamento. O turismo na região caiu e com ele os empregos. Precisamos agir para esse grave problema social não continue”, declara.

Foto assessoria

Por Anne Isabelle