Aracaju, 29 de março de 2024

Nudec fortalecerá ações preventivas no Porto Dantas

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Durante a tarde desta quinta-feira, 1º março, a Prefeitura de Aracaju , através da Secretaria Municipal da Defesa Social e Cidadania (Semdec), esteve em diálogo com a comunidade do bairro Porto D’antas. A ação realizada por meio da Defesa Civil de Aracaju objetivou dar prosseguimento a implantação do Núcleo Comunitário de Defesa Civil (Nudec).

Durante a reunião foram apresentados para a comunidade os conteúdos que serão tratados durante o curso de capacitação, que será voltado para os moradores da região que pretendem integrar-se aos trabalhos do Núcleo. Além disso, o momento proporcionou a definição das datas em que o processo formativo será desenvolvido.

De acordo com o coordenador geral da Defesa Civil de Aracaju, o major Silvio Prado, foi feita uma atualização do mapeamento dessas áreas e foi verificado que existem mais de 1.800 pessoas, atualmente, morando em áreas de risco no Porto D’antas. “Por esse motivo, elencamos este bairro como uma prioridade, além de ser uma região que a Defesa Civil tem dado bastante atenção por causa do relevo elevado, com ocupações próximas as encostas, e muitas áreas de risco ocupadas”, explica o coordenador.

O coordenador técnico da Defesa Civil de Aracaju, o cabo Robson Rabelo, conduziu a conversa com a comunidade. Ele explica que cada bairro tem um risco e uma particularidade. “Por mais que a Defesa Civil tenha técnicos capacitados, mesmo assim, levamos em consideração o olhar da população sobre a sua localidade. A comunidade conhece e poderá indicar com precisão, para a Defesa Civil, os seus principais problemas”, comenta Rabelo.

Para Antônio Carlos, morador do Bairro, o Nudec é um fator de grande motivação para a comunidade. Através dessa mobilização os próprios moradores poderão contribuir ,de forma direta, para amenizar situações que vêm causando os alagamentos e a degradação do meio ambiente. “É de grande valia para a comunidade do Porto Dantas que , há anos, vinha sofrendo a negligência do poder público e também da própria comunidade que faz com que as coisas se agravem”, avalia o morador.

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