Aracaju, 14 de maio de 2024
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“MOVIMENTO PODE SER PURAMENTE POLÍTICO”, DIZ SERVIDOR DO SAMU

Um servidor da Secretaria Estadual da Saúde (SES) e lotado no Serviço de Atendimento Móvel de Sergipe (Samu), que pediu para não ter seu nome revelado com medo de retaliações, enviou um e-mail à redação e diz que o movimento de paralisação da categoria pode ser “puramente político”.

Veja o que diz o e-mail:

“No último dia 8 o SINDCONAM realizou uma paralisação que resultou no menor número de ambulâncias à disposição para realizar atendimentos. O Sindicato agora reivindica a ausência de reajustes que não é feita a 4 anos, sendo que o direito de reajuste é previsão constitucional. Detalhe que chama a atenção é o nome forte por trás disso Adilsom Ferreira de Melo, conhecido como Capote. Para quem não lembra ele é homem por trás de conflitos imensos nas emissoras de rádio. Sempre debatendo com o atual Secretário de Saúde, observa-se que durante esses quatro anos onde não houve reajuste dos servidores dos quais ele, Capote, esteve a frente do sindicato em alguns momentos. Ele nunca tomou tal postura. Diversos secretários passaram pela gestão. E Capote como líder sindical e parceiro de Augusto Couto (presidente do Sintrase) nunca se manifestaram sobre a lei está sendo desrespeitada. Cabe mencionar que esse ano é ano eleitoral, o próprio Capote se candidatou a vereador em 2016 e foi derrotado. Agora mais uma vez, ele e seus parceiros de sindicato passaram a bombardear o atual secretário. Esse movimento não seria puramente político? Há ética e a moral em tais atos? Desassistir ainda mais a população a que custo? Se realmente os atos de governo são ilegais e imorais, por ele nunca se manifestou antes? Por que ele como líder sindical não buscou juridicamente meios para repelir tais abusos do governo? Por que ao invés de está tirando o pouco que a população tem como serviços, ele não vai ao MPT, MP, TCE impedir novos concursos, visto que se o estado não tem recursos para reajustar os salários dos servidores já existentes pode agora querer contratar ainda mais superlotando assim a maquina pública e deixando o estado por muitos anos acima da LRF?”.

Munir Darrage

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