O setor de segurança da Câmara Federal explicou, no final da noite desta terça-feira (27), que a ação que barrou a entrada de assessores e secretários dos Governos da Bahia e Sergipe foi da estrutura da Petrobras, para segurança do seu presidente, Pedro Parente, que foi participar de reunião com governadores e bancadas federais dos dois Estados.

Segundo explica a assessoria, há rigidez na segurança do presidente da Petrobras em qualquer local que ele frequente oficialmente. Reconhece que pode ter ocorrido equívoco na ação empreendida na Câmara Federal, “provavelmente por falta da distribuição de relação dos nomes dos convidados”. Lembra que não houve qualuer impedimento a governadores e deputados.

A entrada foi liberada depois de um telefonema ao gabinete do líder do Governo no Congresso, deputado André Moura (PSC), onde o presidente da Petrobras, Pedro Parente, estavam em reunião preliminar. André comunicou o fato a Pedro Parente e ele mandou um assessor à portaria para liberar a entrada de todos e pedir desculpas pelo transtorno causado.

O próprio presidente Pedro Parente disse que foi a primeira vez que atendeu a uma convocação de bancadas, e a sua presença na reunião “era um fato inédito”. Deixou claro que “vim aqui a convite do líder André Moura” e pediu “agradeçam a ele”.