Aracaju, 25 de abril de 2024
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Fim de governo

Chega ao fim nesta sexta-feira o governo Jackson Barreto, iniciado em dezembro de 2013 com a morte prematura do ex-governador Marcelo Déda (PT). Desde então, JB comanda um Estado cheio de problemas e com poucas realizações. Termina o ciclo deixando as aposentadorias e os salários dos servidores atrasados, devendo muito dinheiro à iniciativa privada, com obras inacabadas e as rodovias estaduais esburacadas. A Segurança Pública perdeu o controle da criminalidade, o desemprego assusta pelas consequências sociais que reproduz, a educação foi reprovada, enquanto a saúde anda seriamente doente, apesar da pirotecnia de seus gestores. Para tristeza dos sergipanos, o fim deste governo não significa o começo de outro, mas a continuidade do mesmo. É que Jackson será substituído pelo vice Belivaldo Chagas (PSD), pré-candidato à reeleição e que não deve mexer muito na equipe que ajudou Barreto a colocar Sergipe na bancarrota em que se encontra. Uma lástima!

Compasso de espera

Desde que se teve a certeza da renúncia do governador Jackson Barreto (MDB), a administração estadual vive uma certa paralisia. Os ocupantes de cargos comissionados aparecem ao trabalho, mas pouco ou nada fazem, pois estão bem mais interessados em saber quem será o ‘novo chefe’. Por conta desse compasso de espera da rapaziada, é visível como o atendimento nas repartições ficou ainda mais lento.

Polícia enlutada

Será sepultado hoje, o capitão PM Manoel Alves de Oliveira, que comandava a Companhia da Caatinga. O jovem policial foi brutalmente assassinado na última quarta-feira, durante uma emboscada armada pelo crime organizado. O enterro vai acontecer em Porto da Folha, terra natal do capitão.

Saco de gatos

O deputado estadual Gustinho Ribeiro deixou o PRP e assumiu o comando do Solidariedade. O fato interessante na mudança é que, embora governista, Ribeiro foi convidado para o novo endereço partidário pelo deputado federal oposicionista André Moura (PSC). Esta é uma pequena prova de como o cidadão terá dificuldades para saber quem estará com quem na campanha eleitoral deste ano. Aff Maria!

Há vagas

A Secretaria de Assistência Social de Aracaju e a Funcaju estão com os postos de comando vagos. A vice-prefeita Eliane Aquino (PT) e o petista Silvio Santos entregaram os cargos ao prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB). Sílvio é pré-candidato a deputado estadual e a ex-secretária renunciou para ficar à disposição do PT para concorrer às eleições. Entre os governistas, fala-se que Eliane daria uma excelente candidata a vice-governadora. Aguardemos, portanto!

Bateu asas

O ninho tucano perdeu o passe do ex-vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado. O ex-emplumado pousou no domicílio eleitoral do PPS para disputar uma cadeira na Câmara Federal. Contra Machadão pesa a acusação de ter sido um dos maquinistas do trem fantasma que circulou pela administração do ex-prefeito João Alves Filho (DEM). Cruz credo!

Boca no trombone

O ex-secretário da Prefeitura de Aracaju, Roberto Goes, confirmou a existência do trem fantasma na administração do ex-prefeito João Alves Filho (DEM). Em nota, o Ministério Público informa que o depoimento de Goes comprometeu ainda mais os ex-secretários Sérgio Viana, Juvêncio Oliveira (DEM), Marlene Calumby o ex-vice-prefeito Machadão e o próprio João Alves. Aff Maria!

Novo peixinho

E o azeitado anzol do deputado federal André Moura (PSC) segue fisgando peixes. O último foi o deputado estadual Venâncio Fonseca. O parlamentar foi para o concorrido aquário do PSC após ter perdido o comando do PP para o deputado federal Laércio Oliveira. Coisas da política!

Xilindró de luxo

O xilindró reservado pela Polícia Federal para o ex-presidente Lula da Silva (PT) é quase tão luxuoso quanto o apartamento triplex que dizem ser dele. A cela especial, que o manterá longe dos outros presos, foi designada ao “Barba” em atenção à dignidade do cargo que ele ocupou. Então tá!

Sonho adiado

A criação de cursos de medicina no país está suspensa por cinco anos. Péssima notícia para a juventude da região Centro-Sul de Sergipe, que já dava como certa a implantação de um curso de medicina em Estância. Pela decisão deste governo temerário, o sonho dos sergipanos será adiado por tempo indeterminado. Uma pena!

Recorte de jornal

Publicado no jornal Diário de Sergipe, em 31 de janeiro de 1958.

Resumo dos Jornais

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