Aracaju, 28 de março de 2024

A questão grave da área de nefrologia precisa ser solucionada

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Um nefrologista do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) revelou neste domingo (08) o que aconteceu para inauguração e desmonte do Centro de Nefrologia. Para ele, Jackson Barreto e Almeida Lima quiseram fazer uma propaganda política e fizeram um ato para abertura de uma estrutura ainda inacabada. estavam diante da demanda reprimida, porque o Huse é porta aberta.

Para o nefrologista, “infelizmente isso aconteceu” e acrescentou Jackson Barreto e Almeida Lima, montaram o centro de hemodiálise para atender a uma demanda reprimida, ampliaram uma unidade de atendimento intra-hospitalar, “que é elogiável e não sei se no Brasil tem uma igual a ela”.

Explicou que desde 24 de fevereiro de 2010 que o Governo Federal emitiu portaria ministerial, que obriga todos os hospitais que têm UTI a ter nefrologiatas e realizar hemodiálise, porque esses pacientes morriam nas UTI’s, sem conseguir fazer hemodiálise nessas dependências. Assim o paciente que estava na UTI e precisava ir para uma unidade laboratorial, não tinha condições.

– Os que sobreviviam eram os que tinham essas condições: quem tinha gravidade menor conseguia ir para uma unidade ambulatorial, fazia hemodiálise e voltava. Quem não podia ir tinha que contar com a sorte. Se ele pudesse usar a barriga para fazer diálise peritonial, também poderia sobreviver e aí a grande maioria morria, então o Governo Federal emitiu essa portaria, disse.

Segundo ainda o nefrologista, o Huse, então, foi obrigado a cumprir essa portaria. Criou uma unidade intra-hospitalar para fazer hemodialise. Tem nefrologistas contratados, tem uma empresa que, por licitação, fornece a prescrição para execução da hemodiálise, e essa estrutura funciona muito bem 24 horas, tendo um desempenho fantástico, apesar do esforço muito grande, ela funciona.

Alguns pacientes chegam ao Huse sem saber que têm deficiência renal e, quando descoberta, já está em estado grave o tratamento é longo e ficam internados por um certo tempo. Mas, antes desse procedimento, muitos morrem. Mas o compromisso do Huse com eles é só enquanto estiverem internados. A terapia idealitica é obrigação do Huse. Depois de estabilizados têm que ir para tratamento ambulatorial.

Mas, por uma má gestão não existe vaga hoje no tratamento ambulatorial. O paciente é estabilizando, mas fica lá morando, em condições de alta, mas em razão da falta de e acaba morando no Huse até por nove meses. Nesse caso o Huse é prejudicado.

 

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