A determinação do comandante do 2º Batalhão, em Propriá, para que uma guarnição fazer ponto base das 17:40 horas às 18:40 horas, próximo à Mega Distribuidora, não agradou a alguns empresários e a população do município que estão se sentindo prejudicados com a falta de proteção por parte da polícia, enquanto uma empresa privada recebe a segurança.

Por telefone, um comerciante disse que “estão fazendo segurança de uma empresa privada”, reclamou. Além disso, alguns PMs disseram que algumas vezes eles precisam comunicar o vigilante do estabelecimento informando que já chegaram na área para fazerem a segurança.

Essa situação causou revolta em diversos empresários e também à população, que não dispõem da mesma segurança oferecida a empresa. Empresários que estão estabelecidos na região da antiga sede do Batalhão (distrito industrial), dizem que não têm sequer rondas constantes feitas pela polícia militar, inclusive a antiga sede da unidade militar serve hoje de abrigo para marginais se esconderem e fazerem uso de drogas, sem contar ainda os constantes assaltos que vêm ocorrendo na localidade.

“Não é compreensível que policiais militares sejam utilizados para fazerem segurança para uma empresa privada, que pode muito bem contratar segurança particular para sua segurança”, desabafou um morador.

Munir Darrage