Aracaju, 25 de abril de 2024
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PM ESCLARECE SOBRE SUPOSTA SEGURANÇA A EMPRESA PRIVADA

O cabo Isaías Silva, publicou nas redes sociais na tarde deste domingo o “Direito de esclarecimento  sobre a atéria: Em Propriá, BPM Faz Segurança Para Empresa Privada”.

Veja o que diz o militar:

Na condição de policial militar que exerce suas atividades fins no município de Propriá, gostaria de expor minha opinião pessoal a respeito da matéria veiculada no portal faxaju através do ilustre redator Munir:

Entendo que a “determinação” vigente para que se realize PB (ponto base) nas proximidades da empresa Mega Distribuidora se deve principalmente pelo predomínio de ocorrências do tipo assaltos e homicídios com maiores frequências nessa parte geográfica da cidade (mancha criminal), falo com propriedade de argumentação pelo fato de ter sido responsável pelo setor de estatísticas de ocorrências policiais no município de Propriá, quando assim fazia parte do setor administrativo.

Hoje como policial de rua executo tal determinação sem qualquer remorso, pois a empresa Mega, não diferente da importância de outras empresas, além de abrigar dezenas de propriaenses que ali tiram seu sustento familiar, fica localizada em local de ermo acesso,  em via paralela a BR 101, com diversas rotas que possibilitam a prática de delitos com a utilização de motocicletas, além da facilitação dos delitos a pé mesmo, pela localização do entorno da Lagoa de Zeca, com diversas “tocas” para o abrigo de delinquentes.

Nós propriaenses nos lembramos muito bem do chocante crime do Sr “Parêia” (vigilante de empresa de distribuidora de cervejas) que foi covardemente assassinado por um homem que a pé correu para dentro da lagoa de zeca, onde ele passou muitas horas sendo procurado pelas polícias civil e militar, e o delinquente teve o azar de ser encontrado pela população e linchado até a morte. Quem não se lembra que recentemente a empresa Mega Distribuidora foi assaltada por profissionais do crime e teve um prejuízo de mais de 1 milhão de reais? Isso certamente cria um abalo financeiro numa estrutura comercial que emprega nossos conterrâneos.

Na condição de policial militar me vejo na obrigação de tentar minimizar os transtornos causados pela crescente violência e proteger não do os entes civis, mas também as estruturas empresariais que fomentem a geração de renda e emprego para nossos propriaenses.

Qualquer policial militar engajado no seu papel constitucional e vivenciador das ruas de Propriá, não precisa de formalização documental (tipo a cópia da escala anexada na matéria) para fazer a leitura operacional da necessidade de realizar policiamento na área geográfica e horários ali discriminados, reiterando a complicada posição geográfica da empresa comparada às demais.

Todos sabem das dificuldades enfrentadas pelo batalhão de Propriá com a deficiência de efetivo, quem se lembra quando eu denunciei a distribuição de 241 novos policiais e o batalhão não foi agraciado com nenhum novo policial.

Infelizmente com a deficiência de efetivo, o setor administrativo do batalhão estabelece critérios estatísticos e de potencial área de delinquência para cumprir seu papel de prevenir as práticas delituosas, ou pelo menos tentar.

Por Isaías Silva

Propriaense, Cabo da PMSE, lotado com honra no 2º BPM

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