Aracaju, 26 de abril de 2024
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Operação da PC: seis servidores e um oficial da reserva da PM são presos

A polícia civil do estado de Sergipe deflagrou desde as primeiras horas desta terça-feira (17) uma operação para combater uma quadrilha especializada em fornecer Cédula de Identidade falsa.

As primeiras informações são de que estariam envolvidos e já foi preso um oficial da reserva da polícia militar, um agente prisional, seis servidores do Instituto de Identificação. Os policiais do COPE cumprem os mandados que foram expedidos pela justiça.

A operação foi deflagrada para concluir a investigação que apura um esquema de vendas de RGs, ideologicamente falsos, expedidos pelo próprio Instituto de Identificação de Sergipe.

Operação – A SSP emitiu uma nota onde informa que equipes do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) cumpriram nesta terça-feira (17), nove mandados de prisões temporárias e mais dez mandados de buscas domiciliares durante a Operação Fênix, cujas investigações duraram seis meses e foi planejada pela Secretaria da Segurança Pública.

O trabalho contou com o apoio da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e Complexo de Operações Especiais da PM (COE) para execução das ordens judiciais.

Até o momento segundo a SSP, foram presos seis servidores do Instituto de Identificação de Sergipe, um agente penitenciário, um oficial da PM da reserva e dois autônomos.

De acordo com a delegada Mayra Evangelista, que coordenou as investigações, a polícia vinha percebendo um derrame de RGs ideologicamente falsos, apreendidos com criminosos diversos em situações dentro e fora do Estado de Sergipe. Chamou a atenção das equipes de investigação o fato de terem sido expedidos pelo Instituto de Identificação de Sergipe, contendo informações falsas que acobertavam os criminosos por todo o país.

Dentre os crimes revelados com a investigação, além da corrupção ativa e passiva que envolvem as falsificações, foram apurados delitos de uso de documento falso, peculato e estelionatos praticados por pessoas que recorriam à compra de carteiras de identidade ideologicamente falsas para a prática de fraudes, em especial, de benefícios previdenciários.

Com informações da SSP

Munir Darrage

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