Aracaju, 28 de março de 2024

Defesa Social conta com parceria para aprimorar dados sobre área de risco

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A Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), intensifica ações integradas para o desenvolvimento de medidas preventivas em áreas de risco. Por meio da Defesa Civil de Aracaju, entre os dias 17 e 19 de abril, foi realizado um trabalho de mapeamento no bairro Porto D’antas. A equipe do órgão municipal atuou em parceria com o Departamento de Geologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e com o recém-criado Núcleo Comunitário de Defesa Civil (Nudec) Porto D’antas.

A iniciativa reflete a constante mobilização para fortalecimento das atividades que visam minimizar transtornos e reduzir riscos aos cidadão aracajuanos, como destaca o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida. “Enquanto as chuvas não chegam, os trabalhos preventivos não cessam. A equipe da Defesa Civil é incansável na busca de informações e na orientação à população”, enfatizou.

A partir de imagens aéreas das áreas de risco do bairro, que foram obtidas pela Defesa Civil, com a utilização de drones, a estudante de geologia Isadora Melo realiza um mapeamento, que será apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Os dados colhidos com auxilio da equipe da Defesa Civil, contribuirá com os estudos e ações promovidos pelo órgão.

O geólogo da Defesa Civil, Lucas Santana, explica que o trabalho está na fase de mapeamento de campo, nas áreas de risco do Porto D’antas. Nessa etapa, a equipe vai diretamente a cada um dos setores que foram caracterizados pelo grau de vulnerabilidade. “Agora estamos entrando de casa em casa e analisando a situação dos imóveis, contabilizando o número de moradores e a situação construtiva das residências “, explica Lucas.

Para a estudante de geologia Isadora Melo é de fundamental importância o apoio que a Defesa Civil vem proporcionando à realização do seu trabalho. “O apoio que eu recebi vem desde a escolha da área de estudo, com o fornecimento de informações acerca das principais áreas de risco de Aracaju. Além disso, forneceram dados dos últimos 7 anos, que possibilitaram uma revisão das tipologias de atendimento da Defesa Civil. A partir dessas informações será possível fazer um trabalho estatístico sobre as tipologias dos riscos que já ocorreram em Aracaju e no Porto D’antas”, esclarece a universitária.

Resultados

De acordo com geólogo da Defesa Civil de Aracaju, Lucas Santana, espera-se conseguir mensurar e identificar o risco individual de cada imóvel. “Numa área identificada com risco de nível alto pode existir um imóvel de risco iminente, ocasionando retirada imediata dos moradores. Assim como pode haver um imóvel que está numa situação de menor gravidade”, informou.

Ele aponta ainda que o principal resultado buscado a partir do trabalho que vem sendo desenvolvido é o refinamento dos dados e do número de pessoas que vivem em áreas de risco.
Esse é um ponto de vista que dialoga com as ações planejadas pelo órgão, como destaca o coordenador geral da Defesa Civil, o major Silvio Prado. “É um trabalho árduo, mas que nos ajuda a realizar os dimensionamentos necessários para atender essa população num eventual desastre. Como por exemplo, possibilita que se crie estimativas quantitativas relacionadas a área de abrigo que temos que ter disponível para colocar essas pessoas, em uma eventualidade, assim como o número de colchões, bolsas de assistência familiar, cestas básicas, água potável e outros recursos”, avaliou o coordenador.

Nudec

Os membros do Nudec Porto D’antas foram convidados a fazer parte dessa ação, justamente, pela necessidade manter um contato ainda mais próximos com as pessoas, inclusive, entrando em suas casas. “Ter um morador que conhece a maior parte daquelas pessoas facilita o trabalho e proporciona mais confiança às pessoas com quem precisamos dialogar”, acrescentou o major Sílvio Prado.

De acordo com Antônio Carlos dos Santos, um dos membros do Nudec, que acompanhou os trabalhos realizados no bairro, a visita ajudou a tornar a população mais consciente. “Nós somos muito bem recebidos e conseguimos esclarecer para as pessoas da comunidade os perigos aos quais elas estão vulneráveis. Muitos moram há muito tempo no bairro e dizem que nunca viram acontecer um desastre, mas, tanto o pessoal da UFS quanto da Defesa Civil orientaram que não devemos mexer nos morros principalmente durante o período das chuvas”, destacou Antônio.

Foto assessoria

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