Aracaju, 28 de março de 2024

Seidh entrega 500 cestas a beneficiários da Casa de Assistência Janaína Dutra

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Nesta segunda-feira, 23, o secretário de Estado da Inclusão Social, José Carlos Felizola, esteve na Casa de Assistência Janaína Dutra, juntamente com a equipe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Dsan) da Seidh, que mensalmente entrega 500 cestas básicas reforçadas a beneficiários soropositivos de municípios de todo o estado que são assistidos no local, após encaminhamento pelo Centro de Especialidades Médicas de Aracaju – Cemar. A cesta é composta por 16 itens, entre os quais estão inclusos alimentos que ajudam a minimizar os efeitos dos coquetéis medicamentosos ingeridos pelos pacientes.

Segundo a engenheira de alimentos e diretora do DSAN, Lucileide Rodrigues, a alimentação é essencial para combater os efeitos colaterais e fortalecer o organismo. “Os antirretrovirais causam aumento no colesterol e fraqueza nos ossos. Então a cesta traz linhaça, para ajudar a controlar o colesterol e leite de soja para os ossos, por exemplo”, pontua. Além de um pacote de leite de soja e 0,5 kg de linhaça, os beneficiários recebem 2 kg de arroz, 2 kg de feijão, 2 kg de açúcar, 1 kg de sal, 2 pacotes de farinha de milho, 2 pacotes de macarrão, 1 litro de óleo, dois pacotes de biscoito doce, 2 pacotes de café, 4 latas de sardinha, 1 pacote de leite em pó integral, 1 kg farinha de mandioca e 500 g de charque.

Pamela tem 37 anos e conta que as cestas são essenciais para o seu dia a dia. “Nunca pode faltar, porque é o pão de cada dia da mesa da gente. Sou soropositivo há 13 anos já e, logo quando eu soube, já comecei a receber. A gente fica uns 15 dias só comendo feijão bom, leite bom, e tem a linhaça, que a gente bate no liquidificador, coloca no suco, na comida. Ajuda muito, porque limpa e fortalece o sangue, assim como o leite de soja. A cesta não salva uma pessoa só; às vezes salva 4, 5 pessoa –  até os vizinhos. Eu faço uns bicos de faxina para inteirar, porque a pessoa quando é homossexual, a maioria das famílias não liga, não. Quem liga mais é o serviço público, o pessoal do serviço social”, contou Pamela.

De acordo com a presidente da Casa, Jéssica Taylor, além das 500 cestas distribuídas mensalmente, há uma fila de espera com mais cerca de 20 pessoas. “Essas pessoas vão entrando no cadastro quando alguém sai. Quando a pessoa passa dois meses sem aparecer, a gente vai atrás para saber o que houve. Às vezes a pessoa está internada ou faleceu, e a família não informa. A gente sempre faz esse controle porque entende que, se há pessoas na lista de espera, é porque elas também precisam. Em dia de entrega o telefone não para”, revelou.

O secretário José Carlos Felizola se dispôs a buscar viabilizar o aumento do número de cestas ofertadas. “Sabemos que essa assistência é fruto de um termo de cooperação técnica. Pedimos que a Casa faça um levantamento e nos oficie, quantificando essa demanda reprimida e enviando a lista de encaminhamentos para o recebimento das cestas. Com isso, eu vou falar com o governador Belivaldo Chagas. Tenho certeza de que ele não vai deixar de querer atender e fará o possível para que um programa importante como esse tenha os seus braços ampliados, a fim de abraçar mais pessoas que necessitem no nosso estado”, disse o gestor.

Foto Janaina Dutra

Fonte assessoria

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