da Agência Brasil
“Se não fizermos [essa atuação de esperar 48 horas], pode acontecer de alguma máquina, alguma retroescavadeira bater em algum pilar lá dentro e a própria edificação, que já está colapsada, ter uma movimentação inadequada. E se tiver alguma vítima, ela certamente vai ser afetada”, disse Palumbo. Ele disse que os bombeiros manterão a estratégia de limpar o entorno do local enquanto não puderem vasculhar os escombros.
Os bombeiros confirmam apenas um desaparecido, que é o homem que estava sendo resgatado no momento do desabamento e acabou caindo em meio aos escombros. De acordo com Palumbo, em balanço feito pela Secretaria de Assistência Social da prefeitura, há 45 pessoas que moravam no imóvel, mas não se cadastraram hoje após o desabamento. No entanto, não há como confirmar se elas estavam no edifício no momento da queda. As possibilidades são de que essas 45 pessoas estivessem em outros locais ou que nem morassem mais no prédio.
Durante a tarde, os moradores começaram a ser transferidos para dois abrigos da prefeitura, um centro de convivência, chamado de Núcleo de Convivência Prates e o Abrigo Pedroso. Os alimentos perecíveis doados foram encaminhados ao centro de convivência; e as roupas, para a central da Cruz Vermelha, que está fazendo a triagem e encaminhando as doações aos desabrigados.
Foto Rovena Rosa/Agencia Brasil