Aracaju, 16 de abril de 2024

LUTA E RESISTÊNCIA MARCARAM O 1º MAIO NO MUNICÍPIO ARACAJU

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Por: Iracema Corso

Em Aracaju, o dia 1º de maio de 2018 foi marcado por luta e resistência da classe trabalhadora organizada em sindicatos e movimentos sociais que se somaram na construção do ato público, realizado no bairro 18 do Forte, na Pça próxima ao Colégio Gov. Valadares.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), FETAM (Federação dos Servidores Públicos Municipais), o SINTESE (Professores), SINDIJUS (Judiciário), MOTU (Trabalhadores Urbanos Sem Teto), MPA (Pequenos Agricultores), SINERGIA (Eletricitários), SINDISAN (Urbanitários), SINDIJOR (Jornalistas), SINDASSE (Assistentes Sociais), SENGE (Engenheiros), SINDIMINA (Mineiros), SINDISEME (Servidores de Estância), SINDISERVE SOCORRO (Servidores de Socorro), SINDISERVE GLÓRIA (Servidores de Glória), SINTECT (Correios), SINDTIC (Tecnologia da Informação), o Grupo Atitude (Saúde), o Mandato da deputada estadual Ana Lúcia (PT), o Mandato do deputado estadual João Daniel (PT), o Mandato do vereador Iran Barbosa (PT), o Grupo de Estudos Karl Marx (Estância), o Comitê Marisa Letícia (Estância), o PT, PSOL, a Consulta Popular, a Unidade Popular, a UGT, o Sindicato dos Comerciários foram algumas das organizações que participaram da manifestação.

Há dois anos de golpe contra a democracia brasileira, o presidente da CUT/SE Rubens Marques, o professor Dudu, avaliou que não há outro caminho para o movimento sindical e social que não seja radicalizar a luta. “É preciso radicalizar mais e mais para que tenhamos respostas diferentes. Se há um golpe em curso, se temos um Judiciário que apoia tudo que acontece no Brasil que seja contra a organização da classe trabalhadora, um Judiciário que prende Lula sem provas, então o movimento sindical e social não podem dar a mesma resposta como se tudo estivesse normal”.

A deputada Ana Lúcia denunciou os ataques ao acampamento de resistência e apoio ao presidente Lula em Curitiba. “O fascismo avança, mata, aumenta o medo, o egoísmo, a competitividade, as calúnias e acusações irresponsáveis e infundadas. Precisamos enfrentar o fascismo. Já recebi a tarefa do Sindisan e do Sinergia em defesa da Chesf e da Fafen. Vamos agendar audiências públicas. Também vamos entregar o título de cidadão sergipano a dois militantes que fundaram a CUT/SE na época da Ditadura Militar e fizeram o movimento de resistência seja pelo Sindiquímica ou seja pelo Sindimina”, destacou.

O vereador Iran Barbosa (PT) resgatou a importância de militantes a exemplo do professor Rui Belém, presente no ato, assim como o ex-presidente da CUT/SE, Antônio Gois. “Precisamos destas pessoas de referência e da juventude que traz a força, a energia para o enfrentamento da mídia golpista. Precisamos derrotar este grande projeto que está em curso. Todo dia é dia de luta e todo lugar é lugar de luta. O que está acontecendo no Brasil é uma tentativa de derrotar tudo que foi construído. Continuemos juntos nesta luta até a vitória”.

Dirigente da CUT/SE e presidente do SINDTIC/SE, Jairo de Jesus falou sobre a necessidade da população brasileira se unir e lutar pela anulação da Reforma Trabalhista. “Existe um Projeto de Lei tramitando no Congresso Nacional, de autoria do deputado federal Paulo Paim (PT), que é o Estatuto do Trabalhador. Este projeto de lei precisa ser aprovado para anular a Reforma Trabalhista. Talvez a classe trabalhadora ainda não tenha se dado conta do prejuízo que significa a Reforma Trabalhista. Não podemos aceitar o fim dos nossos direitos”.

Congresso do Povo Brasileiro – A militante Jack Correia do MOTU apontou a necessidade de realização do Congresso do Povo para reorganizar o País a partir da vontade popular. “O governo do Golpe, não foi este o governo que a gente elegeu. A gente elegeu um governo que tem projeto para o pobre, o ‘Minha casa, minha vida’ e outras propostas para dar oportunidade de lutar e conquistar uma vida melhor. Por isso precisamos construir o Congresso do Povo e conscientizar os trabalhadores da periferia sobre a importância da gente tomar conta desse negócio chamado ‘política’. Essa reforma trabalhista é uma desgraça e não podemos aceitar que exista nenhum trabalhador pobre enganado. A gente agora tem que preparar nosso projeto de País. Não podemos aceitar nenhuma reforma imposta. O poder precisa voltar para as mãos da população. Precisamos recuperar e fortalecer a nossa democracia”.

A dirigente do SINDIJOR, Caroline Rejane, também falou sobre a importância de lutar em defesa da democracia brasileira. “Este é um momento em que a classe trabalhadora deve estar unida em prol da democracia. Ninguém pense que o fato de Lula estar preso é algo que se encerra em Lula. Lula preso é um massacre à democracia, é um massacre a cada um de nós. E temos responsáveis por isso, temos um Judiciário politizado e empresas de comunicação que são a favor deste golpe. Então a nossa palavra de ordem hoje é Lula Livre!”.

Pauta de Luta – “Lula Livre! Fora Temer!”. A mensagem clara estava escrita em camisas, cartazes, faixas e em quase todos os pronunciamentos de lideranças sindicais e lideranças do movimento social presentes na manifestação de 1º de maio em Aracaju. Mas a lista de reivindicações que levou os trabalhadores do campo e da cidade para o protesto é mais extensa:

Revogação do congelamento dos Investimentos Públicos

Em defesa dos empregos dos servidores da FHS

Reajuste salarial dos Servidores estaduais

Revogação da Reforma Trabalhista

Em defesa da Soberania do Brasil

Contra o fechamento da FAFEN

Geração de Emprego e Renda

Em defesa da Democracia

Em defesa da Previdência

Lula Livre

Foto assessoria

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