Na manhã desta quinta-feira, 03, os supervisores do Programa Criança Feliz de Sergipe participaram de uma Oficina na sede da Secretária de Estado da Inclusão Social (Seidh). Dessa vez, os profissionais debateram o tema “Brinquedoteca”, abordando o uso de brincadeiras para o desenvolvimento psicossocial das crianças atendidas pelo projeto.
A abertura do encontro tratou das teorias com informações e dados sobre os benefícios de brincadeiras para as crianças e o convívio familiar. Em um segundo momento, foram realizadas dinâmicas para aplicação prática dos conteúdos.
Ana Valéria Lopes foi ministrante da Oficina. Ela é mestre em Educação, professora de Educação Infantil e afiliada a Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBRI), e explica como a Brinquedoteca contribui para o Criança Feliz. “Ela aprimora o trabalho dos supervisores e os visitadores do programa. Falamos sobre as teorias do brincar, a função da brinquedoteca e uma figura muito importante: o brinquedista. É ele que faz o intercâmbio entre o brincar e a criança. Ter contato com esses conhecimentos ajuda a criar maneiras mais completas de atuar e contribuir com o desenvolvimento das crianças e também de sua família”, explicou.
A Oficina reuniu supervisores de 67 municípios integrantes do Criança Feliz que serão multiplicadores para suas equipes locais. Uma delas é Auglécia Ferreira, supervisora do município de São Domingos. Ela conta que sua equipe é formada por três visitadoras, atendendo a 110 famílias assistidas pelo programa. “Às vezes, ficamos sem ideias para atividades. Então, precisamos ter oficinas como essa para inovar com novas dinâmicas”, afirmou.
Já para Joanderson Conceição, supervisor do programa em Itabaianinha, as oficinas são fundamentais para trabalhar a relação do visitador com a família. “Elas são essenciais porque trabalhamos com o lúdico e apresentamos às famílias uma nova forma de desenvolvimento através de jogos, brincadeiras e orientações”, disse.
Gerente da Proteção Básica da Seidh, Catharina Correa falou sobre a missão do Governo em levar o aprimoramento dos benefícios para a população. “Os supervisores e visitadores sempre pedem capacitações, cursos e oficinas. Quanto mais se aprimoram, mais as crianças têm acesso às novas técnicas e brincadeiras. O Estado está suprindo a necessidade desses profissionais de atualizações. Essa foi a primeira oficina de uma série que realizaremos em breve”, ressaltou.
Para a coordenadora do Criança Feliz, Edsina Izabel, o objetivo da Seidh e do Governo do Estado é fortalecer o programa oferecendo qualificação aos municípios. “Este programa é referência mundial na primeira infância, como destacou o Financial Times recentemente. Não estamos sozinhos e temos o apoio da Proteção Básica e dos CRAS de Sergipe porque a intersetorialidade é uma das marcas que faz o Criança Feliz crescer e superar as dificuldades”, destacou.