Preocupados com os danos causados à palma pela Cochonilha do Carmim no município de Canindé do São Francisco, o presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jefferson Feitoza de Carvalho, acompanhado da Coordenadora de Defesa Vegetal, Aparecida Andrade, estiveram reunidos, no município de Arcoverde, em Pernambuco, com pesquisadores do Instituto Agronômico Pernambucano.
O intercâmbio teve como objetivo conhecer as principais pesquisas desenvolvidas na Estação do IPA, discutir sobre as diferentes variedades de Palma Forrageira resistentes à praga Cochonilha do Carmim, formular termo de cooperação técnica Emdagro/IPA, que culminou com a doação, por parte do Instituto à Emdagro, de 25 mil raquetes da Palma Orelha de Elefante Mexicana, que serão utilizadas nas 04 unidades de demonstração e multiplicação implantadas nos municípios de Canindé e Poço Redondo, cujo acompanhamento se dá através da Unidade Regional de N. S. da Glória e dos técnicos das Unidades locais de Canindé do São Francisco e Poço Redondo.
Após a visita à Estação Experimental e Ibimirim, pesquisadores do IPA Djalma Cordeiro dos Santos e Maria Conceição da Silva apresentaram os trabalhos de pesquisa realizados pelo Instituto em relação a Palma Forrageira, tanto na questão fitossanitária como produtividade, tendo, na oportunidade, apresentado o Banco de Germoplasma, com 400 variedades que estão sendo avaliadas, e o laboratório, onde estão sendo testadas variedades para encontrar novas variedades resistentes a pragas e que tenha boa produtividade.
Ainda em viagem, o presidente e a coordenadora de Defesa Vegetal da Emdagro estiveram no município de Monteiro, na Paraíba, onde foi verificada a área comercial de palma gigante resistente à Cochonilha de Carmim, na perspectiva de aquisição destas variedades pela Emdagro para serem disponibilizadas aos produtores sergipanos.
O presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho, destacou a importância do intercâmbio. “Ficamos muito satisfeitos com a visita, a qual nos proporcionou uma ampla visão do problema que estamos enfrentando”. Segundo ele, o material vegetal resistente à Cochonilha do Carmim será disponibilizado aos produtores do Território do Alto Sertão e demais áreas do semi-árido sergipano, de forma a permitir ao Estado uma situação segura na produção de Palma Forrageira.
Para a coordenadora de Defesa Vegetal, Aparecida Andrade, a importância da diversificação de variedade de palma é fundamental para o controle da praga. “A diversificação com novas variedades é importante para manter o equilíbrio fitossanitário do palmal a exemplo da palma orelha de elefante mexicana, que é mais uma opção de variedade para o sertanejo”.
Foto assessoria
Por Carlos Mariz