Em comemoração ao Dia das Mães que se aproxima e ao Dia do Assistente Social, comemorado em 15 de maio, a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seidh) realizou uma manhã diferente nesta quinta-feira, 10. Um café da manhã colaborativo para todos os servidores abriu a comemoração, que também contou com a exposição de peças produzidas por artesãos de diversos municípios que recebem o acompanhamento do Programa Artesanato de Sergipe. Os presentes também assistiram a uma palestra e puderam participar de práticas integrativas oferecidas pela equipe do Movimento Popular de Saúde (Mops).
O Secretário da Inclusão Social, José Carlos Felizola, parabenizou todas as mães da Seidh e ressaltou a importância da exposição e da valorização do artesanato. “Desde já, parabenizo todas as mães presentes e quero agradecer a presença dessas artesãs. Enquanto gestor, eu me sinto na responsabilidade de engrandecer esse trabalho que deve ter cada detalhe valorizado, diante da nobreza que representa”, disse Felizola, que também prestou homenagem aos assistentes sociais. “É um trabalho essencial para a sociedade na construção de uma sociedade igualitária e na luta para garantir dignidade, qualidade de vida, saúde e trabalho aos grupos sociais vulneráveis. São vocês que fazem a Seidh.”, enfatizou o secretário.
Surgido em alusão à data do Decreto Federal nº 994, de 15 de Maio de 1962, que aprova a Lei nº 3.252, regulamenta e oficializa a profissão no Brasil, o Dia do Assistente Social celebra o profissional dos Serviços Sociais, dedicado à luta por melhores condições de vida, saúde e trabalho para os grupos em situação de risco ou vulnerabilidade social. É um membro ativo na luta pelos direitos dessa parcela da população, e seu papel é fundamental na execução das políticas públicas preconizadas pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Kátia Ferreira é coordenadora de Inclusão e Assistência Social e Gerente da Proteção Social Especial da Seidh. Ela, que trabalha na área há 25 anos, conta que a Assistência busca garantir o direito ao atendimento ao indivíduo em situação de vulnerabilidade social, destacando a importância da valorização da profissão. “Estamos antecipando a comemoração à profissão que abracei e na qual até hoje me especializo, para garantir o direito das pessoas que precisam de assistência. Aqui na Seidh, o foco é a qualificação desses profissionais, pois temos o papel fundamental de desenvolver ações de assessoramento técnico e capacitações, para possibilitar a execução dos serviços com qualidade em todo o estado”, completou.
Artesanato de mãe para filha
Durante o evento, um grupo de artesãos expôs suas peças, produzidas com técnicas diversas que compõem o rol do Artesanato Brasileiro. Uma delas foi Roza Alves (65 anos), artesã há mais de 40, mãe de dois filhos e avó de uma menina. Ela conta que o artesanato vem de berço, pois sua mãe era ceramista e foi com ela que aprendeu os conhecimentos que hoje garantem sua fonte de renda. A artesã ressaltou a importância do apoio da Seidh para os artesãos do estado. “Se a Secretaria não nos der essa assistência, não sobrevivemos, porque precisamos de uma ajuda para nos motivar ainda mais. Quando eu tenho a oportunidade sempre estou trazendo meu trabalho para cá e outras feiras promovidas pela Seidh”, disse.
Em 2017 foi gerado cerca de R$ 200 mil em renda para os artesãos sergipanos de diversos municípios, a partir das vendas dos seus produtos em eventos locais e nacionais levados pela Seidh. A presidente da Federação dos Artesãos de Sergipe, Érika Viera da Silva, também marcou presença no evento. Ela explicou que, atualmente, a Federação possui 3775 artesãos cadastrados e que o apoio da Seidh é fundamental. “Sempre aproveitamos as oportunidades que a Secretaria tem nos dado. Sempre estou nas feiras e eventos que ela promove para estimular nosso trabalho. Eu produzo peças de vagonite, para cozinha, cama e banho, e essa é minha única fonte renda. É com ela que sobrevivo”, concluiu.
Fonte e foto Assessoria de Comunicação