A utilização das tecnologias dentro do contexto educacional é de múltiplas possibilidades. O que antes era apenas uma ferramenta do “fazer”, transformou-se em subsídio para os estudos das diversas áreas do conhecimento.

Da educação infantil ao ensino médio, o Serviço Social da Indústria (SESI) Sergipe há 70 anos, tem uma grande preocupação de proporcionar ao aluno atividades atrativas que, aliadas ao conteúdo pedagógico de cada disciplina, auxiliem efetivamente no aprendizado e na transformação de vidas.

Atualmente, os estudantes aprendem com muita facilidade e rapidez, mas se cansam ao mesmo tempo, das práticas repetitivas do ensino diário. Mas o que fazer para reverter este quadro? Ao pensarmos sobre o cotidiano destas crianças e adolescentes, sabemos que o que eles mais apreciam é fazer uso da tecnologia, seja por meio de celulares, tablets, PCs ou videogames. Eles anseiam sempre por novidades, e é por isso que o uso da tecnologia em sala de aula desperta o interesse dos alunos.

‘’Considerando que as práticas pedagógicas devem ser relacionadas ao contexto sociocultural para promover aprendizado, a utilização de tecnologias educacionais é fundamental: desenvolve protagonismo estudantil; interação entre teoria e prática; senso de colaboração e atualização. A tecnologia na sala de aula é mais que ferramenta, torna-se a aliada do conhecimento’’, explica Lygia Santos, diretora do SESI-CEFEM “Jair Meneguelli”.

Apesar dos seus 70 anos de existência, o SESI Sergipe mantêm-se atualizado e estimula em sua Rede de Educação a evolução tecnológica, promovendo para seus professores capacitações, atualizando seus equipamentos e oportunizando para seus alunos em sala de aula o uso de novas metodologias, a exemplo da STEM – Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, uma metodologia de Resolução de Problemas, utilizando a interdisciplinaridade que visa desenvolver Competências e Habilidades no aluno, através de Reflexão Científica, estimulando-os a serem observadores, críticos, pesquisadores, criativos, estratégicos, inovadores e comunicadores, características que formam o perfil do atual técnico da indústria mundial.

A instituição também disponibiliza para seus professores e alunos a Plataforma APICE – Plataforma de Aprendizagem Interativa em Ciências e Tecnologia, onde os alunos aprendem o uso da Metodologia da Pesquisa e Orientação de Projetos de “Iniciação Científica”, além de “Organização e Realização de Feiras de Ciências e Engenharia”.

“Reforçamos que na época atual a escola que não utiliza a Ciência e Tecnologia diretamente em sala de aula, limitará as oportunidades do aluno no Mercado de Trabalho’’, enfatiza a Gerente de educação do SESI Sergipe Yacaia Lopes

O aprendizado com a Robótica, por exemplo, também promove o desenvolvimento de habilidades, resultando em domínio dos recursos com a melhor aplicação dos conteúdos conceituais das áreas do conhecimento, por isso, se tornou uma ferramenta presente no universo escolar e tem estimulado cada vez mais os alunos. Por se tratar de uma área multidisciplinar, a robótica estimula os alunos a buscarem soluções que integram conceitos e aplicações de outras disciplinas envolvidas, como matemática, física, mecânica, eletrônica, design, informática, entre outros.

Ao trabalhar com a Robótica na Educação é possível explorar as diversas aptidões dos alunos e prepará-los para um possível mercado de trabalho, onde atualmente, entre os mais variados requisitos na hora da escolha, estão a criatividade e competências para enfrentar desafios e procurar soluções de problemas.

“Enquanto jovens, somos “dependentes de recursos tecnológicos”. Aprender com o uso deles, diminui a pressão do volume de conteúdo das disciplinas. É muito interessante o uso de programação nas aulas de Robótica e Games do SESI Sergipe. Conseguir fazer funcionar chega a ser algo divertido. A gente aprende, brincando’’, destaca a jovem Nayla Sahra de 16 anos, aluna do ensino médio.

A tecnologia educacional no SESI Sergipe adentra o universo da sala de aula, desde o contexto da relação para pesquisa e interação, até em laboratórios de Games, Robótica e Portais EAD. Em se tratando de Robótica Pedagógica, o Ensino Fundamental a utiliza na transversalidade como suporte ao conhecimento teórico. Já o Ensino Médio dispõe em seu currículo a disciplina Oficina Tecnológica – Prática de Programação. Além do composto curricular da Robótica, as demais disciplinas do Ensino Médio contam com outras ferramentas, a exemplo do GEEKIE, que é uma plataforma de estudo, que mede o desempenho do estudante nas diversas áreas e orienta à melhoria nos aspectos em defasagem.

“Os estudantes em equipes de trabalho desenvolvem múltiplas habilidades para que as tarefas programadas sejam executadas com êxito e, quando não alcançam o sucesso programado eles têm a oportunidade de aprender com a revisão do check list e remontagem. Nas turmas de Educação Infantil e fundamental, a Robótica entra em estudo como transversalidade nas mais diversas disciplinas, contribuindo para o desenvolvimento de diversas áreas”, enfatiza a diretora Lygia Santos.

Unicom/FIES