Aracaju, 28 de março de 2024

Lacen utiliza técnica PCR em Tempo Real na aplicação de diagnóstico de doenças

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A unidade já realiza pela metodologia do PCR as análises dos vírus Influenza A e B (H1N1 e H3N2, respectivamente)

O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), unidade da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), que integra a Rede Estadual de Saúde, inseriu a pesquisa do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) pelo método Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em tempo real. Através dessa técnica de Biologia Molecular é possível fazer a extração, detecção e quantificação do material genético na amostra do paciente. O vírus Sincicial é conhecido por causar infecções das vias respiratórias e pulmões principalmente em recém-nascidos e crianças pequenas.

A unidade já realiza pela metodologia do PCR as análises dos vírus Influenza A e B (H1N1 e H3N2, respectivamente). Conforme o gerente de Biologia Molecular, Cliomar Alves dos Santos, a inserção do vírus Sincicial tem como finalidade a melhoria da qualidade e atendimento, no tratamento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e interação com a Vigilância. “Anteriormente essa análise era feita apenas pelo método de imunofluorescência. Com o PCR aumenta a sensibilidade do teste”, diz ao informar que o Lacen também realiza investigação de outros vírus respiratórios, como Adenovírus, Parainfluenza 1, Parainfluenza 2 e Parainfluenza 3.

Ele explica ainda que para realização da análise, as amostras de secreções de soro e nasofaringe são processadas por colaboradores altamente treinados e capacitados. “Com o PCR, quantidades mínimas de material genético podem ser amplificadas milhões de vezes em poucas horas, permitindo a detecção rápida dos marcadores genéticos de doenças infecciosas como também de doenças genéticas”, detalhou o farmacêutico-bioquímico.

O Laboratório Central recebe amostras para análises dos vírus respiratórios de todo o Estado, principalmente dos hospitais sentinelas para diagnóstico de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave. “Neste caso, o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Hospital Zona Zul e Hospital São Lucas são sentinelas em Aracaju, no entanto podemos de qualquer unidade assistencial no Estado”, conta Cliomar Alves ao relatar que o material é cadastrado através do sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL) e é encaminhado para os procedimentos técnicos no serviço de Biologia Molecular.

Dados

Mensalmente, o laboratório de Biologia Molecular do Lacen realiza uma média de 1.120 testes para o monitoramento dos linfócitos T CD4 e CD8, carga viral do HIV, hepatites B e C, Zika, Dengue, Chikungunya, Influenza e Meningites bacterianas.  A unidade é responsável pelas ações laboratoriais de média e alta complexidade em Vigilância em Saúde e complementação diagnóstica, visando o controle dos principais agravos de saúde da população no Estado.

Fonte e foto assessoria

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