Aracaju, 16 de abril de 2024

CORREDORES DO HUSE QUE VIVIAM LOTADOS AGORA ESTÃO VAZIOS

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Humanizar o atendimento do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse). Este será um dos maiores desafios do novo superintendente da unidade hospitalar, o médico Darcy Tavares, e um passo enorme para essa consolidação foi dado com a liberação dos pacientes do corredor da área Verde Trauma II e do corredor de catástrofe para os leitos. A área, utilizada para recepcionar vítimas de grandes acidentes, vinha sendo ocupada devido à superlotação do hospital.

O esvaziamento só foi possível graças ao intermédio do governador Belivaldo Chagas, que normalizou o atendimento no Hospital de Cirurgia, e uma ação de resolutividade do próprio Huse, ao analisar todos os internamentos com os pacientes sendo liberados de acordo com a disponibilidade de leitos em outros hospitais. Com isso, as filas de espera diminuíram e a área deixou de receber 40 macas.

“O Huse vinha trabalhando a muito tempo com a superlotação e a missão que nos foi dada pelo governador foi para diminuir ou até mesmo acabar com essa lotação nos corredores. Após 30 dias de trabalho da nossa equipe, nós começamos a ver sinais de melhora e hoje tivemos a satisfação de ver o corredor de catástrofe, criado para atender vítimas de uma eventual catástrofe, vazio. Isso é um sinal positivo de que o nosso trabalho está dando resultados concretos”, disse Darcy Tavares.

A melhora foi notada pelos pacientes e elogiada por funcionários do hospital. O estudante Thiago Santos Silva parabenizou o Huse pela iniciativa. “O atendimento está de parabéns. A demanda é grande, mas a melhor UTI de Sergipe é aqui no Huse. Eles fazem o possível para ajudar os pacientes”, ressaltou. A auxiliar de enfermagem, Clara Angélica, disse que fazia anos que a área estava ocupada. “Aqui é a porta de entrada e esse corredor limpo demonstra responsabilidade e compromisso”, avaliou.

Jenifer Neydson Santos, que trabalha há cinco anos no Huse, alega que o ambiente estava horrível. Segundo ela, pacientes se misturavam ao lixo. “O que ocorria era um acúmulo de pacientes, macas em todos os lados, misturadoas com comida e lixo passando ao lado. Era horrível. Agora está diferente. Essa situação a gente não via há muitos anos aqui no hospital. Melhora para nós e para os pacientes também”, comentou.

Foto assessoria

Por André Carvalho

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