Aracaju, 18 de abril de 2024

TAEs FARÃO ATO POR ISONOMIA NESTA TERÇA NA REITORIA DA UFS

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Apesar de o pleito do Sintufs pela suspensão das atividades acadêmicas e laborais diante da crise de abastecimento combustiveis no país ter sido atendido, a reitoria da instituição mais uma vez demonstra insensibilidade e falta de isonomia ao tratar de forma diferenciada a categoria dos Trabalhadores Técnico-administrativos da universidade. Em nota veiculada no portal de notícias no final da tarde de segunda, dia 28, a reitoria informa que permanecem suspensas as aulas de graduação e pós-graduação, exigindo porém que os TAEs compareçam ao trabalho das 7h às 13h.

Sem levar em consideração que a crise de abastecimento atinge a todos, o reitor Ângelo Antoniolli ignora também a situação de insegurança pelo qual estarão expostos os TAEs em uma universidade vazia mesmo em meio a diversos casos recentes de violência cometida dentro dos campi da UFS, notadamente no campus São Cristóvão. Apesar de haver agravamento da situação devido ao fato de efetivos policiais do estado estarem concentrados nas áreas de bloqueios, de haver contingenciamento de combustível de viaturas policiais e ambulâncias e da própria dificuldade de locomoção dos trabalhadores, a administração resolveu impor uma agenda de falsa normalidade em seu funcionamento administrativo.

Apesar da incongruência, o Sintufs compreende que a dificuldade de locomoção permanece e por isso não haverá atendimento, aguardando o desfecho da crise de abastecimento para convocar novamente os funcionários do Sindicato ao trabalho regular. Confira abaixo nota na íntegra da Coordenação Executiva do Sintufs, gestão ‘A Luta Continua – Nenhum Direito a Menos’, e convocação para um ato às 9h dessa terça, dia 29, no Hall da Reitoria onde será cobrada isonomia pro parte da Reitoria da UFS.

CHAMADO À LUTA PELO RESPEITO AOS TRABALHADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS E TERCEIRIZADOS DA UFS

Na tarde de hoje, os trabalhadores técnico-administrativos da UFS foram surpreendidos com a comunicação da Reitoria em que, em meio à grave crise de abastecimento de combustíveis e de mobilidade urbana, o expediente administrativo será mantido, apesar de manter a suspensão das aulas da graduação e da pós-graduação.

O SINTUFS ratifica que desde que a Greve dos caminhoneiros passou a provocar conseqüências de maior proporção, vem negociando com a administração da UFS quanto às conseqüências na vida dos técnico-administrativos e dos trabalhadores terceirizados. No entanto, essas negociações foram mantidas até o dia de hoje!

Mesmo com várias Universidades e Escolas públicas e particulares do Brasil inteiro suspenderem suas atividades, a Reitoria da UFS não reconhece que os trabalhadores técnicos e terceirizados atuam com atendimento ao público e em função dos estudantes. Ao manter a suspensão das aulas da graduação e da pós-graduação, a Reitoria ignora as nossas funções na Instituição, exigindo o comparecimento ao trabalho sem comunidade para atender. Além disso, lava as mãos quanto à garantia da segurança e integridade física dos trabalhadores diante das inúmeras situações de violência sofridas em todos os campi da Universidade, deixando a cargo das chefias imediatas o abono das horas e nas mãos dos donos das empresas terceirizadas a liberação dos seus trabalhadores. Com a suspensão das aulas, os técnicos e terceirizados ficam ainda mais expostos à falta de segurança dentro e fora da UFS, sobretudo, aqueles que moram em cidade distinta do seu campus de lotação.

O desprezo dado pela Reitoria enseja, deste modo, uma reação da nossa categoria. Por isso, o SINTUFS convoca os técnico-administrativos para manifestação às 9horas da manhã no Hall da Reitoria para exigir mais uma vez a isonomia entre as categorias de trabalhadores que compõem a Universidade! Nossas vidas não cabem no CPF do Reitor!

SINTUFS

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