da Agência Brasil
“A gente acompanha a rede aberta. Quando necessário, com indícios fundamentados, a gente faz uma requisição judicial para monitorar alguém específico na rede. […] Partidos e sindicatos têm cada vez menos representatividade e, por isso, precisam ser reformulados. E mais: é preciso a gente entender que o empoderamento da rede veio para ficar”, disse o ministro. Para Jungmann, plantar informações mentirosas sobre um candidato no centro do debate político é “um risco para a democracia”.
Dentre os integrantes do comitê que se reuniu diariamente nas últimas duas semanas para monitorar a situação das estradas estavam os ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen; da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria de Governo, Carlos Marun; e o chefe do Estado Maior-Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, além de Jungmann. Ele não adiantou, porém, quais nomes continuarão no comitê daqui para a frente.
A partir de provedores localizados em diferentes países, notícias falsas têm impactado os últimos debates públicos mais relevantes, como as eleições nos Estados Unidos e os plebiscitos sobre a saída do Reino Unido da União Europeia e sobre o acordo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A menos de um ano das eleições gerais, agora é o Brasil que se vê diante do problema.
Foto Antonio Cruz/Agência Brasil