O sábado do governador Belivaldo Chagas foi dedicado à valorização da Cultura. A primeira parada foi no Bairro 17 de Março, onde ao lado da vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino e o secretário de Inclusão Social, José Carlos Felizola, ele participou do II Recital da Orquestra Jovem de Sergipe. O projeto é realizado através da ação conjunta entre o Ministério da Cultura, o Instituto Banese e o Governo de Sergipe, através das Secretarias de Estado da Cultura (Secult), da Educação (Seed) e da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), com o patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura e das empresas Sergas e Energisa e apoio do Instituto Marcelo Déda.

Beneficiando cerca de 120 crianças e adolescentes dos bairros 17 de Março e Santa Maria, o projeto tem como principal objetivo proporcionar a crianças e jovens dessas localidades a iniciação e o aprimoramento musical por meio do estudo de instrumentos de corda, percussão e canto coral. Mas como destaca o superintendente do Instituto Banese, Ézio Déda, o contato com a música agrega diversos outros valores.

“É um projeto bem-sucedido que entra em seu quarto ano, e na verdade, ele vem comprova a tamanha possibilidade que essas comunidades têm e que muitas das vezes não tem a possibilidade de descobrir. Então, a Orquestra Jovem tem revelado talentos de crianças, jovens e adolescentes e tem mostrado muita qualidade, com uma equipe competente de professores. O mais interessante são os números e o resultados deles em sala de aula, a dedicação, melhora até na relação familiar e na relação com a disciplina e o estudo em sala de aula. Então, é um projeto transformador. A gente tem conhecimento de que as famílias se reúnem para assistir os ensaios em casa com vizinhos. É um projeto muito significativo, por mostrar as possibilidades de transformação social através da arte”, salientou Ézio.

Para o governador Belivaldo Chagas, testemunhar momentos como esse, reforçam a certeza de que o Estado deve trabalhar ainda mais em prol do jovens e adolescentes. “Essa é uma causa que não podemos deixar jamais de abraçar. Fazer com que esse trabalho perdure, aconteça e cresça. Nós enquanto governo do Estado queremos garantir que vamos buscar mais apoio e condições, para que a gente possa multiplicar essas ações e fazer com que esses jovens tenham acesso e participem de um momento tão bonito, que só que faz com que a gente fique aqui hoje mais alegre e feliz e com mais energia para trabalhar mais em prol do nosso querido povo sergipano”, discursou.

Orgulho de fazer parte

Alisson da Silva Santos, tem 17 anos e participa da Orquestra há dois anos, tocando o instrumento viola de arco. O estudante contou que antes de participar a Orquestra Jovem já tocava violão clássico.  “Num certo momento, um amigo apresentou a viola dele, achei lindo e me encantei. Foi daí que resolvi ingressar na Orquestra Jovem. Fiz uma prova de seleção da qual passei e fui muito bem recebido. Percebi que o meu interesse foi maior e minhas notas começaram a melhorar, até mesmo pela própria disciplina que me ajudou bastante”.

O mesmo orgulho tem o jovem Esdras dos Santos Gois, 15 anos. Ele está há quatro anos na Orquestra Jovem e toca o instrumento violino. O aluno revelou que o interesse pela música surgiu do incentivo dos amigos e da família. “Foi através do projeto que descobri a música clássica e consequentemente me ajudou no desenvolvimento escolar e social”, reconheceu.

Andreza Pereira dos Santos é mãe de Carlos Fernandes, Maria Franciele, Márcio Alessandro e José Murilo, todos participam da Orquestra Jovem. “Os meus filhos sempre tiveram interesse em participar. Foi quando surgiu a oportunidade e eles aproveitaram. Estão há quase dois anos. Percebi que o projeto tem ajudando e incentivado nos estudos e a ter disciplina. Eu sempre faço questão de estar próxima. Uma coisa que mudou muito e que percebi, foi o comportamento na escola. Tem ajudado muito no desenvolvimento deles”, avaliou a mãe.

Orquestra Jovem de Sergipe

O projeto Orquestra Jovem de Sergipe oferece aulas de violino, violoncelo, viola, contrabaixo, percussão, canto coral e teoria musical, com aulas individuais e em grupo, sob a coordenação artística do maestro Márcio Boer Bonifácio.

Criado em 2014, o projeto foi idealizado pelo ex-governador Marcelo Déda, que atualmente é patrono da OJSE. São quatro anos dedicados à formação de crianças e jovens em música clássica.

Fonte e foto assessoria