Uma tragédia anunciada. Assim está sendo considerada por alguns policiais militares a situação do prédio onde funciona o Presídio da Polícia Militar de Sergipe (Presnil).
Na manhã desta quinta-feira (21) parte do reboco do teto de uma das salas do Presmil desabou e só não provocou uma tragédia porque no momento no incidente não havia ninguém no local.
Para segurança dos militares que prestam serviço no local e para os próprios policiais que se encontram detidos, o comandante do Presmil, tenente-coronel Rogério determinou que o local fosse evacuado e ordenou que o reboco do teto fosse retirado totalmente para evitar maiores problemas.
As informações são de que através de um ofício, o Dr. Edno Aldo Ribeiro de Santana, disse que a Polícia Militar já está procedendo às tratativas para resolução do problema.
O prédio é antigo e precisa urgentemente de reparos que inclusive já foi sugerido pela Defesa Civil, porém o problema continua e caso o prédio não seja interditado, é possível que aconteça uma tragédia.
O presidente da Amese sargento RR Jorge Vieira, esteve na manhã de hoje no local e e conversou com o tenente-coronel Rogério, diretor do Presmil, que se mostrou preocupado com a situação. “Eu estive lá para verificar o que estava acontecendo e de fato a situação é complicado devido a situação em que se encontra o prédio. Eu vi a preocupação dele que de imediato ordenou que fosse retirado o resto do reboco para que não provocasse um problema maior”, disse o presidente.
Em tom desabafo, outro policial militar diz que “em qualquer cadeia pública de nosso estado onde estão os piores e mais perigosos marginais, a situação é diferente e os presos e os servidores que trabalham nesses locais tem dignidade e segurança, já no Premil a situação é diferente. Lamento pela maneira como somos tratados”, disse.
Munir Darrage