Aracaju, 24 de abril de 2024
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SERGIPE TEM SALDO POSITIVO DE EMPREGOS NA AGROPECUÁRIA

Sergipe registra saldo positivo de empregos na Agropecuária e na Indústria de Transformação no mês de maio de 2018

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), indicou que, no quinto mês do ano, houve saldo negativo de 159 empregos formais no estado. O saldo é fruto da diferença entre admissões (6.409) e desligamentos (6.568), no período.

No mês de maio do ano corrente, a Agropecuária e a Indústria de Transformação apresentaram os melhores resultados, com a criação de 322 e 319 novos empregos, respectivamente, no mês em análise.  O bom desempenho da Agropecuária está liga ao cultivo da cana de açúcar, que gerou 365 novos postos de trabalho.

A Fabricação de açúcar e a Fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores, exceto baterias, geraram respectivamente 142 e 302 novos empregos, sendo os principais geradores de empregos da Indústria de Transformação.

O setor da Construção Civil também registrou saldo positivo, o quinto consecutivo, com a criação de 39 novos empregos, principalmente em Montagens de estruturas metálicas que 113 novas vagas.

Os demais setores registraram saldos negativos, o pior resultado foi observado no setor de Serviços, com a redução de 587 postos de trabalho, principalmente os ligados as atividades de limpeza em prédios e em domicílios (-216) e as atividades de teleatendimento (-161).

No comércio o saldo de empregos também ficou negativo, com a retração de 206 postos de trabalho, principalmente no setor varejista não-especializado que contabilizou a redução de 60 postos de trabalho no mês em análise. Já, a Administração pública, registrou redução de 38 empregos, a Extrativa mineral contabilizou saldo negativo de 7 postos de trabalho e uma vaga a menos foi contabilizada no Setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (grupo que inclui as empresas responsáveis pela distribuição de serviços essenciais, como água e energia elétrica).

No acumulado do ano, entre janeiro e maio, a Indústria de Transformação ainda continua com saldo negativo de emprego, com retração de 2.205 empregos, a Agropecuária acumula redução de 1.877 empregos e o Comércio teve a redução de 1.081 postos de trabalho. Entretanto, apresentando saldos positivos, com geração de novas vagas de empregos, se destacaram os setores de Serviços, com a criação de 1.110 novos empregos, e o da Construção Civil com a geração de 520 novos postos de trabalho.

Emprego nos municípios

Dentre todos os municípios sergipanos, Aracaju apresentou o pior resultado no mercado de trabalho, com a redução de 835 postos de trabalho, sendo que a principal redução de vínculos no setor de Serviços, com destaque para as atividades voltadas para alojamento, alimentação e limpeza. Enquanto isso, o município de Japoatã, se destacou na geração de empregos, sendo criados 316 novos empregos, principalmente no setor da Agropecuária, com destaque para o plantio da cana-de-açúcar, no mês de maio de 2018.

Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, a cidade de Nossa Senhora do Socorro apresentou o melhor resultado, gerando 253 novos postos de trabalho, influenciado pelo bom desempenho da indústria de transformação. Entretanto, com redução de 85 postos de trabalho em Itabaiana, e redução de 68 vagas de empregos em Estância, ambos apresentando resultados ruins, sendo que as principais reduções ocorreram no comércio (-51) e na Indústria de transformação (-45), respectivamente em cada município.

Fonte: Caged

Elaboração: NIE/FIES

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