Prefeitura de Porto da Folha, não libera ambulância para pegar paciente que recebe alta no HUSE, diz morador
Um morador do município de Porto da Folha, enviou um e-mail para a redação, reclamando do atendimento que é dado pela prefeitura aos pacientes que são trazidos para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e que após a alta médica precisam retornar para suas residências e acabam ficando dias no hospital.
Segundo informações passadas pelo senhor José Azevedo, que fez a denúncia, “no ultimo dia 29 Junho de 2018, o paciente Mikson, residente no Povoado Lagoa Redonda, que estava internado no HUSE, devido a um acidente automobilístico, recebeu alto as 7:00 da manha, a assistente social do HUSE, ligou para o hospital de Porto da Folha solicitando uma ambulância para ir buscar o paciente, que só poderia ser transportado em uma ambulância, mas o diretor do hospital falou que só poderia libera a ambulância se aparecesse outro paciente para levar para Aracaju, ai trazia ele”, conta o denunciante.
Ainda segundo ele, na mesma tarde, a assistente social voltou a telefonar pedindo que fossem pegar o paciente que estava de alta, mas isso também não foi atendido. “Por volta das 16:30 a assistente social tornou a ligar para o hospital,ai o diretor falou que o município só dispõe de duas ambulâncias,uma estava com a macha ré quebrada, e a outra estava a disposição do hospital,se aparecesse algum paciente para Aracaju, pegava o paciente na volta. Por volta das 19:45 eu liguei para o diretor do hospital,ele tornou a falar que só poderia liberar a ambulância se aparecesse outro paciente para Aracaju,eu falei que não precisava mas”, lamentou.
Ao final, José Azevedo diz que uma enfermeira teria denunciado que a prefeitura “é de costume não pegar os pacientes que estão em alta”. Ele conta que para levar o paciente de volta para sua casa foi preciso o auxílio de um veículo de um amigo. “Perguntei a enfermeira se poderia levar ele em um carro particular, ela falou que sim, o senhor Valmir retirou o banco traseiro do carro, colocou um colchão como se fosse uma ambulância e veio pegar o paciente. Segundo uma enfermeira que não quis se identificar, já é de costume, a prefeitura não mandar ambulância, para pegar os pacientes do município”.
Munir Darrage