Aracaju, 25 de abril de 2024
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Veja aqui qual é o tipo de gás ideal para restaurantes

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O brasileiro tem o hábito de comer fora de casa, seja para se alimentar durante a semana no horário de trabalho, seja para o lazer do final de semana. Os dados divulgados recentemente pela empresa de inteligência geográfica Geofusion confirmam: depois de um período de retração por conta da crise econômica, os gastos da população com alimentação fora do lar aumentaram 4,72% no ano de 2017.

O retorno da expansão deste segmento tem estimulado os empreendedores do ramo de alimentação a investirem em melhorias na estrutura de seus negócios, atraindo e recebendo cada vez melhor os clientes. Um item é especialmente significativo neste contexto: o gás para restaurante. Este é o combustível que tornará possível o preparo de todo o cardápio com o máximo de eficácia e qualidade. Mas qual, afinal, é o tipo de gás ideal para restaurantes?

Escolhendo o gás certo para o seu negócio

GLP ou GN: qual a escolha ideal para uma cozinha industrial? A resposta é: depende. Em primeiro lugar, a escolha do combustível para a cozinha do restaurante está diretamente atrelada ao fornecimento da região. Muitos lugares do país – incluindo ruas e bairros de grandes cidades – não contam com rede disponível de gás natural. Nestes casos, a escolha é, logicamente, o gás liquefeito de petróleo – o GLP ou gás de cozinha.

O fornecimento de gás GLP para restaurantes é realizado por meio de caminhões, que recarregam os cilindros ou tanques (dependendo da demanda do estabelecimento) com frequência determinada previamente, evitando qualquer problema de desabastecimento. Aliás, este é um risco que deve ser calculado por quem opta pelo gás natural: como o encanamento deste combustível é subterrâneo, obras na região ou avarias no sistema podem interromper o abastecimento. O restaurante, neste caso, deve ter um “plano B” como forma de contornar o problema e não parar a produção.

Também verifique a estrutura da edificação. O restaurante já possui encanamento específico? Se a opção for o gás GLP, qual o espaço disponível para a instalação dos cilindros de gás? É preciso realizar alguma obra de adaptação? Coloque tudo isso no papel para contabilizar possíveis gastos e o tempo que será necessário para os ajustes.

Reflita também sobre o uso do gás para outros fins, como o aquecimento de pontos de água – como torneiras, por exemplo. Se essa for a meta, tanto o gás natural quanto o GLP são indicados. Ambos também permitem o controle dos gastos por meio de faturamento mensal (conta de gás), facilitando o planejamento financeiro.

Portanto, a escolha do gás ideal depende destes fatores acima basicamente, e de como seu negócio pretende utilizá-lo.

Por Aline Matos

Imagem: reprodução shutterstock.com

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