Aracaju, 19 de abril de 2024
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Milton diz que se colocará à disposição da sociedade numa perspectiva de mudança

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“Por omissão, não vou errar mais”. Com essa frase, o pré-candidato ao Governo de Sergipe, Milton Andrade (PMN) falou sobre os graves problemas do Estado de Sergipe e da necessidade de participar do processo político-eleitoral numa perspectiva de mudança. “Toda a população sofre os impactos de termos uma estrutura com problemas crônicos, que se arrastam há décadas e que, a cada dia, ficam mais graves”, disse Milton ao participar de uma sabatina promovida pelo Movimento Brasil 200, coordenado em Sergipe pelo empresário Lúcio Flávio Rocha.

Milton Andrade citou como exemplo dessa gravidade, o fato de o Estado tera pior educação do país, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). De acordo com o relatório, o Índice caiu de 2,8 para 2,6, entre os anos de 2005 e 2015. Durante todos esses anos de medição, o resultado estadual esteve abaixo do regional e do nacional.

Ademais, apontou Milton, Sergipe é um Estado com níveis de pobreza mais elevados, quando comparado com a média nacional. Dentre os vários fatores que contribuem para esse dado, frisou o pré-candidato, está a nociva cargatributária, o que faz o empresariado não escolher o Estado para empreender. “Sergipe é o penúltimo pior Estado do Brasil para se abrir uma empresa em virtude da política fiscal ineficiente adotada pelo Governo ao longo dos anos”, disse, revelando que como consequência, mais de 30 mil postos de trabalho foram perdidos entre janeiro de 2015 e agosto de 2018.

Ao responder questionamentos de participantes da sabatina, Milton falou ainda da precária situação da saúde, bem como da segurança pública, o que faz o Estado ostentar o título de mais violento do país, conforme dados do estudo elaborado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “A taxa de crescimento da violência no Estado foi superior a 100%”, disse Milton, observando que essa onda avassaladora de criminalidade é reflexo de uma série de fatores, como a difícilinserção no mercado de trabalho e as péssimas condições da educação que, entre outras coisas, estimula a evasão escolar.

Por Kátia Santana

Foto assessoria

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