Aracaju, 27 de abril de 2024
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Alunos aprovam reforma do Atheneu; governo investe mais de R$ 130 milhões

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Ao todo, cerca de 80 homens trabalham na reforma, restauração e ampliação do prédio, que acontece desde o início deste ano e tem investimento total de R$ 6.827.206,76

“Foi uma reforma muito esperada por nós”, diz a aluna Rita Eduarda de Souza Ferreira, do 3° ano do Ensino Médio do Colégio Atheneu. A unidade está em reforma e cerca de 80 homens trabalham na reforma, restauração e ampliação do prédio, que acontece desde o início deste ano.

Rita conta que não estudará na nova sede, mas que a reforma é desejada pelos alunos. “Como já estou concluindo os estudos, não estudarei lá na sede reformada, mas estou muito feliz e satisfeita porque sei que os próximos alunos vão contar com uma estrutura bem melhor”, explicou.

Assim como ela, Arthur Vinícius Menezes Santos, do 1° ano do Ensino Médio, também comemorou a obra. “Estamos felizes com a reforma do colégio, porque já estava precisando. Com certeza, com as novas salas e laboratórios, teremos muito mais espaço para realizar as atividades escolares além da sala de aula”, complementou.

Com investimento total de R$ 6.827.206,76, as obras são realizadas através da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra), da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop) e da Secretaria de Estado da Educação (Seed).

O governo do Estado vem investindo mais de R$ 130 milhões em obras de infraestrutura na recuperação das unidades de ensino, bem como na construção de novas unidades escolares. Além de necessária, a reforma do Colégio Atheneu  se configura na valorização de uma instituição que é referência na rede estadual de ensino por conseguir aprovar 90% dos alunos em universidades federais de todo o País, o que comprova a qualidade do ensino e do professores na unidade.

Maior rendimento

Enquanto a obra de reforma acontece, as 25 turmas do Atheneu estão realocadas nos prédios do colégio profissionalizante José Figueiredo Barreto e do Instituto de Educação Rui Barbosa (também conhecido como Escola Normal). Mesmo cursando já o último ano do Ensino Médio, o aluno Marcos Paulo Silva Nascimento está aguardando pela entrega do prédio reformado com a mesma ansiedade que os demais colegas. “Desde o segundo semestre de 2015, estamos distribuídos nesses dois prédios que nos acolheram provisoriamente. É uma ajuda temporária e válida, melhor do que se a gente tivesse continuado naquele prédio sem condições de uso como estava o Atheneu. Eu desejo que os colegas mais novos, que vão voltar a estudar lá, façam bom uso do espaço que é muito amplo e acolhedor”, declarou.

Aluna ativa, Suiane Pereira dos Santos também cursa o 3º ano e se matriculou em 2016, quando a mudança para os prédios provisórios já havia acontecido. “Não cheguei a estudar no prédio original, mas acompanho de perto o processo de reforma, gosto de saber da direção quanto tempo falta para os alunos voltarem pra lá. Estou ansiosa, assim como todos, porque mudar para lá não vai ser apenas uma questão de conforto, por ser um espaço que acomoda todos do jeito certo, mas também porque quando temos uma estrutura de qualidade, isso ajuda bastante no nosso rendimento escolar também”, destacou. Suiane explica que como os alunos estão distribuídos nos dois prédios, a dinâmica das atividades vai ser mais eficiente quando todos estiverem juntos no prédio novo que será inaugurado e onde ela pretende estar presente, mesmo já tendo concluído o curso até lá.

“O prédio estava muito abandonado lá, problemas com o teto das salas, corredores, banheiros, não tinha condições de uso. Quem fica em turno integral, principalmente, precisa de uma estrutura favorável, porque ficamos aqui das 7h às 16h30, almoçamos aqui. O ensino nos prepara bem para o vestibular, mas ter um espaço confortável também é importante”, afirmou a aluna Vitória Carolaine Couto Nascimento, que cursa o 3º ano B.

De acordo com o diretor do colégio, Daniel Lemos, que acompanha o andamento da obra, os serviços estão sendo feitos dentro do prazo estabelecido, com diversas áreas já adiantadas, como a parte elétrica, que está sendo finalizada, além da colocação dos telhados.

Detalhes da obra

As salas as quais funcionarão os laboratórios também já estão quase prontas, bem como as salas de aulas, e nas próximas semanas todas receberão a instalação de ar condicionado.  “Também será iniciada a instalação do forro de gesso. Algumas salas de aula, inclusive, já estão prontas, contando com o revestimento do chão de alta resistência e o cerâmico. Falta para essas salas somente a instalação dos quadros brancos e a questão da iluminação interna. A obra já está bem adiantada, acreditamos após os próximos seis meses estaremos de volta”, ressaltou Daniel.

Além disso, de acordo com o engenheiro fiscal da obra, José Silva, vinculado à Cehop, a capacidade do reservatório de água será ampliada de 50 para 80 mil litros. “Estão sendo executados também o revestimento de salas e circulações, revisão das esquadrias, execução do bloco de vivência, além das instalações elétricas, hidrosanitárias, o assentamento de portas e revisão na estrutura e cobertura da quadra”, informou. A quadra do colégio também está sendo restaurada, e já teve a ferragem completamente trocada.

Histórico

Situado no Largo Graccho Cardoso, no bairro São José e ocupando uma área total de 12.215,66 m², o colégio foi fundado em 24 de outubro de 1870, sendo o primeiro estabelecimento de instrução pública da província de Sergipe e, ao longo das décadas foi o templo de aprendizagem de milhares de sergipanos, entre eles grandes personalidades das mais diversas áreas, tornando-se centro de excelência e atualmente funcionando em tempo integral, contando com 1015 alunos, 47 professores e mais de 100 funcionários.

Fonte e foto assessoria

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