Aracaju, 28 de março de 2024

FALTA MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS NA SAÚDE DO MUNICÍPIO

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A falta de medicamentos na rede municipal de saúde tem sido alvo de muitas reclamações e principalmente a falta de Psicotrópicos, o que termina com o aumento das chamadas para o Samu.

Isso fez com que uma servidora da saúde procurasse a imprensa para fazer a denúncia, já que segundo ela, “não tem como o paciente ter um tratamento adequado, entrando em crise com uma frequência maior”, diz a enfermeira, explicando que “algumas vezes ficam agressivos e agridem seus familiares, quebram objetos e fica inviável conduzir um paciente nessas condições por meios próprios a Urgência Mental que fica localizada no Hospital São José”.

Ela conta também que há falta de medicamentos continua e que no momento não há Sertralina, Carbolitim, Risperidona, Colazepam e Fernegam. “Esses são medicamentos básicos para o tratamento psiquiátrico mas não tem na rede Municipal de saúde”, contou ela.

A servidora lembrou de uma denuncia que foi feita, quando uma família ao chamar o SAMU para conduzir um paciente até a Urgência Mental, e o médico regulador teria negado atendimento a esse usuário de Saúde Mental.

Segundo a enfermeira, que teria conversado com um médico regulador do Samu Sergipe sobre  este assunto “ele disse que  no seu plantão na noite de quarta-feira (11), 70% dos chamados regulados por ele foi para pacientes psiquiátricos”.

Ao final ela lamenta o que está acontecendo e afirma que “não tem como o paciente ter um tratamento adequado, entrando em crise com uma frequência maior, algumas vezes ficam agressivos e agridem seus familiares, quebram objetos e fica inviável conduzir um paciente nessas condições por meios próprios a Urgência Mental que fica localizada no Hospital São José”.

Segundo ela, a falha é do município e do estado. “As falhas existem por parte do município deixando faltar essas medicações e também por parte do Estado quanto ao serviço do SAMU, demonstrando a falta de preparo de alguns médicos reguladores em tratar com esses pacientes e seus familiares”, desabafou.

Ao final de sua denúncia, ela chama a atenção do Ministério Público. “Queremos chamar a atenção do Ministério Público Estadual para intervir por essas famílias na questão da compra dos medicamentos os quais o município tem deixado faltar”.

Munir Darrage

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