Dando uma pausa no noticiário “pré-eleitoral”, eis que um assunto do ponto de vista administrativo chamou a atenção de toda a mídia sergipana e, inclusive, deste colunista: a ação judicial movida pelo grupo empresarial proprietário do prédio do antigo Mistão, na Avenida Rio de Janeiro, em Aracaju, requerendo o despejo da Secretaria de Estado da Saúde daquele local pelos atrasos consecutivos e não justificados do aluguel para uso do mesmo pelo Governo de Sergipe. É isso mesmo leitor: o “ostentoso e questionado Taj Mahal” pode se transformar em um verdadeiro “castelo de areia”.

Todo aquele “reino” projetado e pensado pelo ex-secretário Almeida Lima, pode não suportar a primeira “tempestade” e está prestes a “desmoronar”. A proposta de unificar todo o gerenciamento da Saúde em um único prédio não é ruim, mas os valores em torno desta operação sempre foram muito questionados. Mas, se o contrato com a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) foi celebrado, se obteve autorização judicial e a aprovação dos órgãos de fiscalização e controle, o mesmo (contrato) passa a ter boa fé e probidade.

Sintetizando, se em tese o contrato é legal, por mais que existam questionamentos por parte do governo, o patrimônio público deveria ser preservado e o pagamento do aluguel tende a ser honrado. Existem vias legais que poderiam ser provocadas e que evitariam mais um “vexame” perante a opinião pública. Já imaginou a Secretaria de Estado da Saúde, uma das principais Pastas de qualquer gestão administrativa, desalojada, sem estrutura de funcionamento, sem sua capacidade gerencial? A sensação é a mesma de uma “onda do mar” vindo em direção a um “castelo de areia” muito bem edificado…

Mas o uso da metáfora acima em nada tem a ver com a Operação deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público que investigavam o pagamento de propina a autoridades para conseguir benefícios em licitações e doações irregulares a campanhas políticas, mas sim foi feito para externar quanto o despejo do “Taj Mahal” revela o abismo em que se encontram a nossa Saúde e o próprio Governo do Estado, quando essa Pasta “vital” para o povo, sobretudo os mais pobres, há muito tempo não vem tendo a devida atenção e respeito. É um prova, inconteste, de falta de prioridade…

Veja essa!

Como perguntar não ofende nunca, e dispensando o entendimento de quem está certo ou errado, alguém tem informações a respeito do prazo deste contrato de aluguel celebrado entre o grupo Mistão e a Fundação Hospitalar de Saúde?

E essa!

O questionamento se fundamenta mesmo porque, em março de 2019, está previsto o fim da Fundação Hospitalar, quando até os empregos dos servidores podem ficar em risco. Se extinta a FHS no próximo ano, como ficará este contrato?

Pergunta

Outra pergunta interessante: se na gestão do ex-secretário Almeida Lima a secretaria vinha pagando pelo aluguel do prédio, por que agora os pagamentos estão atrasando? Qual a justificativa para esses atrasos?

Bomba!

No “território livre” das redes sociais circulou um vídeo desesperado de um filho revoltado com o suposto abandono de sua mãe, uma idosa praticamente despida e que não estaria recebendo o atendimento adequado da equipe de plantão do Hospital Regional Jessé Fontes, em Estância.

Alô MPE!

O assunto é muito sério: o vídeo gravado pelo suposto filho da idosa revela filas, superlotação de leitos, pouco médico para muita demanda, além de uma profunda falta de higiene. Tendo a devida veracidade, este colunista entende que caberia uma intervenção do Ministério Público. Ou não?

Exclusiva!

Também vai dar muito que falar um áudio envolvendo um conhecido político sergipano que se diz “traído” pela ex-exposa com um de seus “amigos”. Este colunista vai preservar os nomes para não expor as famílias, mas esta é uma história que ainda “renderá muitos capítulos”…

Capela I

Encerrados os tradicionais festejos de São Pedro em Capela, o ex-prefeito Ezequiel Leite (PR) traz a tona mais uma denúncia que evidencia o descaso da administração da prefeita Silvany Sukita com a Educação, em especial com os profissionais do Magistério e com os alunos da rede municipal.

Capela II

Segundo ele, enquanto a prefeitura teve recursos para investir “milhões” em atrações na festa desse ano, parece ter faltado dinheiro para ajudar a promover as festas juninas nas escolas da cidade. Como apoio, a prefeita apenas disponibilizou um saco cheio de espigas de milho para cada unidade de ensino.

Ezequiel Leite

“Seria cômico se não fosse trágico! Quando você pensa que Capela vai ter algo positivo para celebrar nesta administração eis que aparece mais esta pérola: a prefeita Silvany Sukita não economizou em atrações nacionais e investiu alguns ‘milhões’ da prefeitura para promover a festa, mas para os professores e alunos da rede municipal enviou um saco cheio de milho! Foi essa a ajuda da prefeitura para festas juninas das escolas. Um absurdo!”, lamenta o ex-prefeito.

Respeito

Ezequiel lembra que durante os quatro anos de sua gestão, mesmo com dificuldades, sempre buscou valorizar as tradições culturais, inserindo os profissionais do Magistério e os alunos da rede. “A gente ajudava na decoração das escolas, promovíamos as festas juninas e dávamos todo o apoio logístico. Havia respeito! Também promovemos grandes shows, aquecemos a economia da cidade e recebemos bem os nossos turistas, mas sem deixar de reconhecer e valorizar aqueles que estão conosco o ano inteiro, nossos servidores e alunos”.

Saco de Milho

Para Ezequiel Leite, quando a prefeitura envia como ajuda para uma festa junina um saco de milho para as escolas é sinal que ela não respeita o Magistério e os estudantes. “Isso é uma falta de respeito! Tive meus problemas com os professores, mas a gente dialogava até nos momentos difíceis e chegávamos sempre a um consenso. Repito: havia respeito! Silvany gastou milhões em 2018 na festa de São Pedro e hoje e muitos professores estão de ‘saco cheio’ com tantas promessas não cumpridas e muita humilhação”, completou.

Inelegível

Ainda sobre Sukita, ele foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral em Sergipe a 13 anos e nove meses de prisão por corrupção eleitoral, desvio de verbas públicas e autorização de despesas não previstas em lei. Por 6 votos a 1, o TRE/SE manteve sentença que havia sido proferida em abril de 2017. A condenação é resultado de ação do Ministério Público Eleitoral ajuizada em julho de 2015. Com a sentença, Manoel Sukita fica inelegível e não pode concorrer às eleições de 2018.

Condenados

Pelos crimes, também foram condenados três integrantes da então equipe de Sukita que participaram dos esquemas criminosos. São eles: Ana Carla Santana Santos (ex-secretária municipal de Assistência Social), Maria Aparecida Nunes (ex-secretária de Assistência Social substituta), Arnaldo Santos Neto (ex-diretor financeiro do fundo de assistência social).

Compra de votos

Durante o período eleitoral de 2012, Manoel Sukita, à época prefeito de Capela, distribuiu dinheiro em troca de votos a fim de favorecer a campanha de Josefa Paixão de Santana e Carlos Milton Mendonça Tourinho, candidatos à prefeita e vice-prefeito, respectivamente.

Voto a R$ 40

Com autorização do então diretor financeiro do fundo de assistência social, Arnaldo Santos Neto, o prefeito Manoel Sukita distribuiu a cerca de sete mil beneficiários de programas sociais do município a quantia de R$ 40. Ao entregar o dinheiro, o ex-prefeito pedia os votos dos beneficiários utilizando-se da expressão “Vamos votar no 40 para continuar ganhando o valor de 40″. A distribuição da verba ocorreu na sede da Prefeitura de Capela e não obedeceu a qualquer critério.

Penas

Manoel Sukita foi condenado a 13 anos, nove meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado e pena de multa de 32 dias-multa no valor de um salário mínimo vigente à época dos fatos. Ana Carla Santos foi condenada a seis anos, três meses e 15 dias de reclusão em regime inicial semi-aberto e 10 dias-multa no valor de meio salário mínimo vigente à época dos fatos. Maria Aparecida Nunes e Arnaldo Santos Neto foram condenados a três anos, nove meses e 15 dias de reclusão em regime inicial aberto.

Os réus ainda podem recorrer.

Cavo

Em nota enviada à imprensa, a empresa Cavo Serviços Ambientais explica que participou do processo de licitação dos serviços de limpeza urbana em Aracaju com extremo respeito à legislação em vigor e com a adoção das melhores práticas empresariais do mundo.

Regras atendidas

A nota explica ainda que a Cavo atua nos serviços de coleta de lixo na capital sergipana desde março de 2016 em contratos que conquistou com pleno atendimento às regras de cada edital de licitação pública da Prefeitura Municipal.

Vai recorrer

Por fim, a empresa explica que em respeito à população aracajuana, “seguirá buscando nas esferas cabíveis restaurar o respeito às regras de licitação definidas pela própria administração municipal. O objetivo é garantir a melhor aplicação do orçamento público e a prestação de um serviço de qualidade na limpeza urbana posicionado como referência do setor em todo o país”.

Aliança fechada

O PRTB fechou apoio à pré-candidatura de Milton Andrade (PMN) que disputa pela primeira vez um cargo público. O PV, que tem Reynaldo Nunes como pré-candidato ao Senado, já está no bloco. Outras agremiações devem se juntar a Milton, que apesar da pouca idade, demonstra maturidade e conhecimento, não só dos problemas que afetam a gestão pública, mas também das soluções.

Eduardo Amorim

O senador Eduardo Amorim, pré-candidato ao governo do Estado, concedeu entrevista na Rádio Comércio, que funciona em canal aberto no Centro Comercial, por meio de um sistema de som instalado na região, e na internet. O senador destacou que o Centro comercial está abandonado, precisa passar por uma revitalização. “Falta apoio e políticas que possam incentivar os empresários e garantir mais conforto, comodidade e segurança aos que frequentam o Comércio”, pontuou.

Turismo esquecido I

Ainda de acordo com o parlamentar é preciso uma divulgação turística mais ostensiva do Centro da Cidade. “Infelizmente, hoje, o turista se hospeda na Orla de Atalaia, por exemplo, visita vários pontos e não conhece o nosso Centro por falta de atrativos e divulgação”, salientou.

Turismo esquecido II

Eduardo Amorim chamou atenção para os dados apresentados pela ABIH em relação a baixa ocupação dos hotéis em Sergipe no período junino. Para o pré-candidato, isso reflete a falta de compromisso do atual governo com a área do Turismo.

Desatenção do governo

“O turismo também precisa de atenção especial, pois é uma indústria sem chaminé. Através dele podemos oxigenar o Centro Comercial, atraindo os turistas para conhecer essa região da cidade. Infelizmente, o governo que aí está não deu a devida atenção ao Turismo, colocando apadrinhados políticos ao invés de técnicos para gerir a pasta”, destacou.

Valadares Filho I

O pré-candidato ao governo do Estado, deputado federal Valadares Filho (PSB), teceu duras críticas ao governador Belivaldo Chagas (PSD) e ao ex-governador Jackson Barreto (MDB) referente aos gastos públicos. Para o socialista, a dupla conseguiu levar o estado de Sergipe ao caos administrativo.

Valadares Filho II

“Sergipe vive o pior momento da sua história, infelizmente, hoje nós temos o pior governo já visto no nosso estado, o governo Jackson-Belivaldo atrasou sergipe em todas as áreas, eles conseguiram levar Sergipe ao caos administrativo. Sergipe hoje representa o pior índice na segurança pública, temos uma saúde sucateada, não há manutenção das rodovias e temos o pior déficit de emprego da historia”, mostrou.

Sem mudança

Ele também denuncia que nenhuma medida é tomada para reverter o atual cenário. “A situação econômica do estado hoje é a pior possível, os servidores convivem com o atraso e parcelamento dos salários. O que a gente vê são pessoas sendo nomeadas e declarando publicamente que foram nomeadas para serem coordenadoras de campanha. Uma política totalmente atrasada e meramente eleitoral”, lamentou.

Emília Corrêa I

A vereadora Emília Corrêa (Patriota) lamentou que sua pré-candidatura ao Senado não tenha prosperado, no entendimento do partido. “Eu não desisti. Na avaliação do partido todo o esforço foi feito, mas que chegou o final de linha porque não se encontrou espaço em grupos partidários para coligação numa vaga para Senado. Inclusive, a ideia de uma disputa para o Senado partiu do  presidente, João Nascimento”.

Emília Corrêa II

Sobre os convites, fruto das conversas com o Patriota, para disputar vaga de vice-governadora pelo grupo de Valadares Filho ou pelo grupo de Eduardo Amorim, Emília disse se sentir  honrada e grata, mas recusou por entender  que não seria o momento para Executivo. “Não é fácil decidir algo assim. Qual o político que não gostaria de ser convidado por dois grandes grupos políticos de Sergipe? Para mim foi muita honra!”.

Márcio Macedo I

O vice-presidente nacional do PT, Marcio Macedo, reafirmou durante entrevista concedida à rádio Xodó FM que é o pré-candidato a deputado federal de Lula nas eleições 2018. Marcio enfatizou ainda o seu desejo de retornar à Câmara Federal para trazer mais benefícios para Sergipe. “Vou colocar meu nome à disposição do povo de Sergipe, assim que a legislação permitir, e os sergipanos conhecem a minha história limpa e de muito trabalho em defesa do nosso Estado”.

Márcio Macedo II

“Quando estive como deputado federal, trouxe dezenas de emendas parlamentares para Sergipe e consegui diversas ações no Governo Dilma para o Estado. Então, quero retornar à Câmara para trabalhar a serviço do povo e fazer muito mais por Sergipe e a nossa gente”, disse. Marcio, também já esteve à frente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, da Superintendência do Ibama em Sergipe e da Secretaria de Orçamento Participativo.

IFS I

O candidato a Reitor do Instituto Federal de Sergipe (IFS), Professor Correia, denuncia que foi impedido de acessar o prédio da reitoria para panfletar e apresentar suas propostas aos seus colegas servidores e servidoras para a instituição nos setores da reitoria. “O mais grave é que outros candidatos – inclusive uma pró-reitora em exercício – estão tendo livre acesso a todos os campi e reitoria para realizar sua campanha”.

IFS II

“A atitude reforça o que estamos cotidianamente denunciando: o autoritarismo da atual gestão do IFS. Não podemos deixar que a gestão atual use a máquina pública para beneficiar sua candidata e inviabilizar os demais concorrentes, passando por cima da democracia dentro do IFS”, denunciou o professor Correia.

PSTU

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado realiza na próxima sexta-feira (20), sua convenção nacional para definir a chapa que concorre às eleições presidenciais de 2018. A convenção deve ratificar os nomes de Vera à candidata à Presidência e Hertz vice. Vera é operária sapateira com longa trajetória no movimento sindical e popular.

Vera Lúcia

Originária do sertão pernambucano, Vera se mudou ainda criança para Aracaju com a família fugindo da seca. Na capital sergipana trabalhou como garçonete, datilógrafa, antes de entrar para a fábrica de calçados Azaleia, onde iniciou sua militância sindical. Formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe e hoje se dedica à formação política de ativistas do movimento sindical.

PMA

A Prefeitura iniciou a assinatura dos contratos dos futuros moradores do Residencial Vida Nova, localizado no bairro Santa Maria. A obra foi planejada e iniciada na gestão anterior do prefeito Edvaldo Nogueira, que assegurou os recursos para o projeto – cerca de R$ 25 milhões, através do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Os imóveis foram alvo de invasão, mas agora, após a reintegração e reforma, os devidos proprietários receberão as suas chaves no próximo dia 30.

TCE I

O Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) recebeu representantes do Conselho de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea/SE) e da Defesa Civil para discutir as atualizações no processo de interdição no prédio do antigo Hotel Palace. Estiveram entre os presentes o conselheiro Ulices Andrade, presidente do TCE, e o ouvidor, conselheiro Carlos Pinna.

TCE II

No último dia 7 de junho o TCE estabeleceu prazo de 60 dias para que fosse efetuada uma perícia técnica por parte da Secretaria Estadual de Turismo e, após mais 30 dias, que apresentassem resposta sobre as medidas de segurança a serem adotadas. Desde então, o prédio foi interditado e, depois, desinterditado pela Justiça. No momento, apenas o primeiro andar encontra-se interditado por decisão Judicial, baseada em laudos da Defesa Civil, e foram determinadas modificações estruturais.

Carlos Pinna

O conselheiro Carlos Pinna, responsável pela matéria, concluiu a reunião apontando que os prazos estabelecidos pelo TCE serão aguardados e que os interessados irão manter contato. “Queremos ouvir as manifestações do Governo e dos órgãos competentes, assim que o prazo esteja concluído, para que se elimine O MÁXIMO possível de todos os riscos a que estava exposta a população que compartilha do espaço. Vamos nos manter em contato enquanto corre o prazo”.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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