Aracaju, 28 de março de 2024

Eliane aceita o convite de Belivaldo para ser vice, mas agora só depende do PT

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A vice-prefeita de Aracaju Eliane Aquino (PT), usou as redes sociais no final da tarde desta terça-feira (24) para anunciar sua decisão em aceitar o convite do governador Belivaldo Chagas (PSD) para ser a vice em sua chapa, mas deixou claro que será preciso o Partido dos Trabalhadores (PT) referendar sua decisão.

Segundo Eliane Aquino, “essa é a minha decisão, que será referendada, ou não, no próximo encontro estadual do Partido dos Trabalhadores”, explicou. A confirmação saiu nesta terça-feira (24), como anunciou o Faxaju Online no sábado (21), enquanto outros portais disseram que havia sido ‘confirmadíssima’.

Veja o que Eliane postou em sua página na internet:

É sobre decisão. Sobre escolhas e caminhos. No cotidiano da vida precisamos tomar decisões e fazer escolhas. Tenho feito as minhas considerando um grande números de variáveis e dialogando, quase sempre e finalmente, com o universo particular que tomou conta da minha vida desde 2013.

Foram dois processos eleitorais e este que está por vir será o terceiro. Em todos eles, o pensamento e a crença nos princípios que sempre nortearam a minha visão como cidadã e como agente de transformações. No percurso, o sentimento real de que a política só faz sentido se for usada em favor daqueles que mais precisam: os esquecidos, os excluídos, os desamparados. Mais do que um sonho, esse sempre foi meu compromisso, que tomou forma ao longo dos anos de convivência e de trabalho desde que iniciei minha trajetória no Terceiro Setor.

Sim, a decisão de agora foi a mais complexa. E sim, por mais de uma vez eu tive dúvidas sobre o caminho a seguir. Porque eu percebi, ao ouvir as pessoas e ao conversar com jovens, mulheres, e com diversos segmentos sociais com os quais convivo, que existem muitas expectativas em relação às minhas escolhas e à minha atuação política. E ao olhar para mim e para os caminhos possíveis, cheguei a pensar em algumas possibilidades para a minha participação no pleito eleitoral deste ano.

Mas não se faz política sem grupo, e não farei política sem analisar as variáveis do PT, meu partido desde sempre. Num momento em que há uma ofensiva do pensamento ultradireitista no Brasil, entendi que devo dar a minha contribuição para o fortalecimento do meu partido.

Aqui em Sergipe, depois de um longo processo de desgastes e cisões, é hora de cada um dar sua cota de colaboração para um novo momento.

Ao pensar nisso, levei em consideração as candidaturas proporcionais postas, previamente construídas, e importantes para o processo de fortalecimento partidário.

Ao olhar todo o contexto, pensei no agrupamento que chegou ao Governo do Estado em 2006, com Marcelo Déda e Belivaldo Chagas, numa campanha belíssima que dialogou com a mudança e inaugurou um novo ciclo de políticas públicas e desenvolvimento em Sergipe, colocando o estado em destaque nacional.

Ao fazer esse movimento de resgate, eu reencontrei o sentimento de gratidão, que também me moveu a tomar a decisão de aceitar o convite para ser pré-candidata a vice-governadora na chapa liderada por Belivaldo, ex-vice leal de Marcelo na caminhada que se iniciou em janeiro de 2007 no governo estadual.

O mais importante, contudo, é que o convite de Belivaldo foi muito além de oferecer o cargo de vice. Ele deixou muito claro que precisa da minha participação efetiva na gestão, formulando e liderando as políticas sociais com ênfase na inclusão, em ações afirmativas e na geração de emprego e renda, que são prioridades estabelecidas por ele para o seu Governo. Acredito no seu compromisso em me assegurar ter voz e vez para que eu possa, de fato, estar ao seu lado na gestão do nosso Estado. E, ao aceitar o convite, pensei muito também no quanto posso colaborar para dar visibilidade à afirmação de direitos para mulheres, negros, pessoas com deficiência, população LGBT, juventude das periferias e do interior do estado.

Não foi uma decisão fácil, repito. Mas ela amadureceu considerando todos esses aspectos, sobretudo o meu compromisso verdadeiro com a população sergipana, a quem continuarei dedicando o meu trabalho na vida pública. Essa é a minha decisão, que será referendada, ou não, no próximo encontro estadual do Partido dos Trabalhadores.

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