Aracaju, 8 de maio de 2024
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Para ser governador, Amorim tem que superar “erros e trauma” de 2014!

Pré-candidato ao governo do Estado pelo PSDB, o senador Eduardo Amorim vem bem em todos os levantamentos feitos até agora para o comando do Poder Executivo de Sergipe a partir de 2019. Nessa terça-feira (24), o tucano promoveu uma reunião política ampla em um hotel na Orla de Aracaju que contou com as presenças de diversos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e outras lideranças políticas de todo o Estado, além dos dois pré-candidatos a senador do grupo, André Moura (PSC) e Heleno Silva (PRB), e dos pré-candidatos a deputado federal e estadual.

Pelo volume de lideranças presentes no ato pode-se dizer que Eduardo Amorim (e não apenas senador Eduardo, diga-se de passagem) conta hoje com algo importante para ter êxito na eleição: ele possui um forte agrupamento e constituiu densidade eleitoral. Em outras palavras, o pré-candidato do PSDB tem apoios importantes que podem até não decidir a eleição, mas contribuem decisivamente para o seu projeto. A “leitura” mais correta do cenário é que a pré-candidatura de Amorim ganhou “musculatura”, que ele ressurge na cena política com condições de vencer a eleição.

Quando este colunista fala em “ressurgir” é pelo fato de Amorim carregar ao longo de todos esses anos uma espécie de “trauma” pela expressiva derrota para o ex-governador Jackson Barreto (MDB) na eleição de 2014. Com três anos de antecedência para muita gente, para aliados e, talvez até para o próprio Amorim, ele seria o novo governador de Sergipe. O resultado negativo demorou muito para ser bem digerido e, talvez por isso, o senador tenha perdido um espaço que já deveria ser seu há muito tempo: de líder da oposição.

Mas além do “trauma de 2014”, na avaliação deste colunista, para ser governador Amorim precisa também superar os erros cometidos na outra eleição. O que foi positivo pode ser reeditado, mas alguns equívocos devem ser identificados e corrigidos. Um deles (e talvez o principal) seja a definição do candidato a vice. Há quatro anos, o tucano chegou ao último dia da convenção sem um companheiro de chapa. De última hora, no “apagar das luzes”, eis que surgiu o empresário Augusto Franco Neto.

O período para a realização das convenções partidárias foi iniciado no último dia 20 e prossegue até o próximo dia 5 de agosto. Até agora, Amorim segue sem um nome para compor a chapa. O governo já definiu a vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino (PT), para ser vice de Belivaldo Chagas (PSD). E o tucano, está esperando o quê? A estratégia de esperar até o último minuto já provou que não muda o resultado da eleição. Nem sempre quem “ri por último, ri melhor”. Muitas vezes, quem “ri por último, ri atrasado”. Então sigamos…

Veja essa!

O senador Eduardo Amorim reuniu uma monta de prefeitos em um hotel na Orla de Aracaju que estão apoiando seu projeto político. Os pré-candidatos a Senado, André Moura e Heleno Silva, estavam presentes e bem sintonizados.

E essa!

Só que Amorim perdeu uma boa oportunidade para anunciar um nome que lhe ajude a compor a chapa como vice. Existem muitas especulações e muito “fake News” neste sentido. Talvez o grupo sequer tenha um nome definido ainda.

Esperando

Há quem avalie de outra forma: Amorim estaria “reservando” a vaga de vice-governador em sua chapa para, de última hora, atrair um apoio importante ou da própria oposição ou até do governo do Estado.

Risco

Para este colunista, se conseguir atrair alguém que possa somar com seu projeto, Amorim entra bem na campanha; agora, se não for convincente e apenas “preencher” a vaga com um nome corre o risco de já começar perdendo nas convenções. É um risco que deve ser bem calculado…

Troca-troca

Se o governo do Estado nomeou o radialista Chiquinho Ferreira para dirigir a Fundação Aperipê, após anos coordenando a comunicação de Eduardo Amorim, ontem no evento do tucano, em um hotel na Orla, que marcou presença e aderiu à oposição foi o ex-superintendente do HUSE e ex-secretário adjunto da Saúde, o médico Luiz Eduardo Correia.

Fala Eduardo

“O desgoverno que aí está trouxe um enorme prejuízo para a máquina administrativa estadual, para os servidores ativos e aposentados, para a população como desmonte das políticas sociais e para os setores produtivos do estado, pela inexistência de um projeto de desenvolvimento econômico e de geração de emprego para as várias regiões do estado”, destacou Eduardo Amorim no evento.

Reconstrução

Na reunião, o pré-candidato ao governo do Estado disse que é preciso coragem, determinação e estar preparado para salvar Sergipe. “Conto com um time que quer reconstruir Sergipe. Vamos construir junto com os prefeitos, vereadores e lideranças dos municípios o projeto para a Saúde e demais políticas sociais”, explicou.

Eliane a vice

Depois de muitas especulações e muitas “exclusivas” de setores da imprensa, enfim Eliane Aquino confirmou que será candidata a vice de Belivaldo Chagas. A petista deve somar ao projeto e à chapa, mas não se sabe quanto…

Rogério aprova I

O presidente estadual do PT e pré-candidato a senador, Rogério Carvalho, aprova a indicação de Eliane para vice. “Eliane é uma grande mulher. Uma companheira que sabe se localizar no momento histórico. Coerente, sua posição ressalta a unidade do nosso partido. A nossa construção é coletiva. Vejo com muito otimismo o papel que Eliane vem exercer neste projeto que começou pelas mãos de Déda”.

Rogério aprova II

“Como a própria Eliane disse, teremos nosso encontro do PT, onde a militância vai definir e consolidar o nosso posicionamento para esta eleição. De forma coletiva e participativa, como é de costume do PT”, completou Rogério Carvalho.

Márcio Macedo

O vice-presidente nacional do PT, Marcio Macedo, foi outro que comemorou a decisão de Eliane Aquino. “A decisão da companheira Eliane de aceitar a proposta, uma vez aprovada pelo encontro estadual do PT, é o tempero que faltava para colocar o time em campo e ganhar as eleições 2018”, disse.

Dudu e Joel fora?

Ao confirmar Eliane como vice, o PT entrou em divergência interna. A tendência Articulação de Esquerda, liderada pela deputada Ana Lúcia e pelo vereador Iran Barbosa, trabalhava pelas candidaturas do professor Dudu a governador e de Joel Almeida para o Senado. Agora eles estão fora do jogo?

Professor Dudu I

Através das redes sociais, o professor Dudu saiu em defesa do amigo e correligionário Joel Almeida. “A maioria que dirige o PT em Sergipe, chamada também de ‘campo majoritário’, perdeu a grande oportunidade de inscrever a candidatura do Negão Joel Almeida, ex-presidente do SINTESE para o Senado. Ao invés de Joel, o ‘CM’ fez opção por Jackson Barreto, aquele mesmo que oscila entre desdenhar do PT e as vezes elogiar o legado de Lula para pegar carona na popularidade do ex-presidente”.

Professor Dudu II

“Rogério Carvalho sabe que Jackson Barreto não assumirá qualquer compromisso com ele, logo, a única dobradinha possível entre os dois, só na culinária, um prato a base de feijão verde. Parabenizo a disposição de Joel por ter feito um bom debate, e se esforçado para que o PT tivesse candidaturas majoritárias próprias”, completou o professor Dudu. Nas redes sociais, militantes da tendência e professores estão questionando Eliane como vice.

Iran para estadual

Falando em Iran Barbosa ele já formalizou junto ao PT sua inscrição para as deliberações internas quanto à sua pré-candidatura a deputado estadual. “Nossa expectativa é que, através das instâncias deliberativas do PT, possamos aprofundar a análise da desafiadora conjuntura que estamos vivendo, aprofundar a discussão em torno dos desafios eleitorais que temos pela frente”, disse.

CPI do Lixo I

A CPI do Lixo encerrou suas atividades na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) sem um resultado efetivo nas investigações. Segundo a oposição, a bancada do prefeito Edvaldo Nogueira “fez uma manobra” para dar fim aos procedimentos investigativos e arquivar a Comissão.

CPI do Lixo II

Foi apresentado pelo relator da CPI, o vereador Manuel Marcos (PSBD), um relatório final dando conta que a Câmara não teria condições de dar prosseguimento à Comissão. Este relatório foi aprovado pelos quatro vereadores da bancada do prefeito que fazem parte da Comissão. O voto contrário foi do vereador Elber Batalha (PSB).

Elber Batalha I

Paralelo a isto, Elber Batalha apresentou um relatório próprio, onde fez um minucioso estudo acerca dos documentos apresentados por diversas secretárias e empresas do município de Aracaju, Poder Judiciário e Ministério Público do Estado de Sergipe à CPI. Segundo o relatório, foram encontrados erros na confecção de documentos, na contratação de empresas, nos procedimentos licitatórios onde diversos nomes se repetem.

Elber Batalha II

A partir da análise desses documentos chegou-se à conclusão de que os erros cometidos podem ser resultado de dolo. “A segunda linha argumentativa é a mesma que já foi investigada pela DEOTAP e que leva em consideração a fraude ao contrato no tocante à pesagem do material coletado. Apresentamos também os possíveis agentes de delitos bem como os possíveis fatos ou agentes que necessitam de maior investigação”, informou.

Precoce

Ainda em seu relatório, o parlamentar disse que os trabalhos da CPI na CMA tiveram seu fim de maneira precoce, já que várias fases desta CPI foram atropeladas, além de diversos requerimentos necessários para melhor elucidar os fatos terem sido negados pela bancada governista, maioria na CPI.

Indiciamento

Elber Batalha solicita o indiciamento e investigação de pessoas ligadas às prestadoras de serviço de limpeza pública, a gestores e servidores públicos, baseando-se nas fundamentações apresentadas e no extensivo trabalho de investigação e auditoria nos documentos trazidos na CPI.

Investigação

Por fim, o relatório solicita que seja enviado ao Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF) para averiguação de mais crimes cometidos tendo em vista a não realização de todas as diligências necessárias para conclusão dos trabalhos. “Esperamos que os Ministérios Públicos investiguem e que não haja agora nenhuma interferência externa principalmente do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira”.

Produtores rurais

Para  apontar medidas que possam minimizar os prejuízos na agricultura e na pecuária, a Federação da Agricultura do Estado de Sergipe (Faese) convocou uma reunião, em Itabaiana, com produtores rurais, técnicos, instituições bancárias, representantes do governo federal, estadual e municipais, além do deputado federal André Moura (PSC), por sua atuação na renegociação das dívidas anteriores.

Milho

De acordo com o presidente da Faese, Ivan Sobral, o prejuízo na produtividade do milho pelo efeito da estiagem em Sergipe equivale a R$ 78 milhões na safra e R$ 204 milhões que deixarão de movimentar a economia sergipana, isto é, R$ 282 milhões a menos circulando no comércio. Já para os pecuaristas, a estiagem afeta diretamente a produção de leite na região do alto sertão, área responsável por 80% da produção no Estado, pois a lavoura de forragens, que alimenta o gado, ficou comprometida.

André Moura

Após ouvir a situação dos agricultores e as propostas para solução dos técnicos, André se comprometeu, mais uma vez, em ajudar os produtores rurais. “Essa luta é mais um compromisso que assumo com o produtor rural sergipano. A agricultura mais forte é a certeza de um Sergipe mais forte. Irei agendar reuniões com os ministros da Agricultura e da Fazenda para explicar a situação e assim que tiver um posicionamento. Podem contar com todo meu apoio”, assegurou.

Maria do Carmo I

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) lamentou o estado de abandono em que se encontra a Orla de Aracaju. “Fiquei horrorizada e triste ao ver aquele descaso. A nossa orla, projetada com tanto carinho por João e sua equipe, considerada por todos, inclusive pelos opositores, como a mais bonita do Brasil, hoje está largada às traças, suja, sem atrativo. É lamentável”, disse a senadora ao citar como exemplo, “as fontes luminosas, um dos principais cartões postais do local que estão desativadas há cerca de seis anos”.

Maria do Carmo II

As fontes luminosas, lembrou a senadora, era uma atração à parte para os sergipanos e para os turistas que visitavam Aracaju. “Na época, a informação era de que seria fechada para manutenção por um período de 30 dias”, disse, Maria do Carmo, ao considerar que, “o desprezo de toda a área estimula a ação de vândalos e marginais que agem livremente, pois veem um patrimônio público, pago com o dinheiro do povo, completamente abandonado e desprotegido”.

Legado de João

Maria destacou o entusiasmo de João Alves em construir a Orla, deixando-a em total condições para receber bem aos moradores de Aracaju e a todos os que vêm à capital. “Era um grande orgulho para ele e para todos nós sergipanos. Hoje, infelizmente, vemos uma área suja e descuidada em todos os aspectos, gerando prejuízos de toda ordem”, reclamou.

Orla abandonada

A senadora contou o drama enfrentado pelos comerciantes do local. “Conversei com alguns que fizeram relatos de cortar o coração. Com a área abandonada, a insegurança fica mais acentuada e, naturalmente, as pessoas ficam assustadas e não querem ficar circulando. É um problema que eu, espero, seja resolvido o quanto antes”, disse Maria, lembrando que o turismo no local é gerador de emprego e renda.

Laércio Oliveira I

O deputado federal Laércio Oliveira, juntamente com o secretário de Estado do Desenvolvimento e Ciência e Tecnologia (Sedetec), José Augusto Carvalho, participou de audiência com o governador Belivaldo Chagas, no Palácio de Despachos. O objetivo da audiência foi fazer encaminhamentos dos estudos realizados pelo grupo de trabalho formado para tratar sobre a viabilidade da permanência da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados em Sergipe (Fafen-SE).

Laércio Oliveira II

Dentre os tópicos resolutivos ficou acertado que o deputado Laércio Oliveira será o portador do documento para os demais membros da bancada federal de Sergipe.  “Participei da reunião na Sedetec e hoje estamos aqui para somarmos forças e mostrarmos que segundo estudos realizados pelo grupo de trabalho há alternativas à paralisação da produção e viabilidade para a permanência da Fafen, em Laranjeiras, aqui em Sergipe”.

Valadares Filho I

O deputado federal Valadares Filho (PSB) esclarece a polêmica em torno de suas declarações sobre a Segurança Pública de Sergipe.  “O governador Belivaldo se esconde atrás da SSP para responder os questionamentos que fiz sobre os investimentos em informação e inteligência; e usa dados de outros governos para justificar a falta desse investimento e a situação caótica em que se encontra a segurança pública do estado. Ele precisa assumir que o governo não priorizou o setor”.

Valadares Filho II

“Somente no ano de 2017, o estado arrecadou R$ 6,2 bilhões. Belivaldo usou dados de 2013 e alegou investir R$ 9 milhões – incluindo governos anteriores – mesmo assim, isso representa apenas 0,03% da arrecadação estimada pelo governo dos últimos cinco anos. Ou seja, como disse anteriormente, o governo não priorizou o serviço de informação e inteligência da secretaria de segurança porque não quis”, acrescentou o deputado federal.

Dedicação

O deputado ainda disse que o questionamento feito a Belivaldo é para que ele explique porque não investiu. “Em nenhum momento foi questionado o trabalho realizado pelos profissionais, os quais reconheço e valorizo. Entendo que, se ainda funciona alguma coisa na segurança pública no estado, dar-se à dedicação e boa vontade das corporações das polícias civil e militar, pois se dependesse do governador, os números seriam bem piores”.

Operação Metástase I

O GAECO do MP/SE, juntamente com equipes da DEOTAP e COE e de outras unidades policiais, civis e militares, do Estado de Sergipe, deflagrou a Operação METÁSTASE, visando à coleta de provas para apurar supostas práticas ilícitas em face do patrimônio da Fundação Beneficente Hospital de Cirurgia.

Operação Metástase II

Uma força tarefa foi montada para dar cumprimento aos mandados de buscas e apreensões nos municípios de Aracaju e Nossa Senhora das Dores, deferidos pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal de Aracaju/SE. Além da sede do Hospital de Cirurgia, foram cumpridos os mandados de busca e apreensão em mais 10 endereços empresariais e residenciais. As investigações continuam e permanecem em sigilo.

Operação Metástase III

A operação foi denominada “Metástase”, que significa a disseminação da célula cancerígena, quando a célula sai do local de origem e vai para outro órgão pelo sangue ou pela linfa, fazendo referência aos serviços precários no serviço de oncologia, situação apurada em relatório técnico elaborado por órgãos de controle (TCE, TCU e CGU).

Sukita condenado I

Parece até redundante o título, mas a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, negou provimento às apelações feitas pela defesa do ex-prefeito de Capela e pré-candidato a deputado federal, Manoel Sukita. A decisão foi publicada neste mês de julho e se refere a uma sentença em 1ª instância na Justiça Federal.

Sukita condenado II

Sukita foi condenado pelo desvio de mais de R$ 1 milhão resultado de convênio entre a Prefeitura de Capela e o Ministério da Educação para a compra de ônibus escolares. Segundo comprovou o Ministério Público Federal (MPF/SE), entre os dias 22 de agosto de 2012 e 07 de dezembro de 2012 (última semana do seu governo), Sukita sacou na “boca do caixa” a quantia de R$ 970.150,00, mediante a utilização de cheques nominais à Prefeitura de Capela, devidamente endossados.

Não pagou

Completa os procuradores que, diante “do desvio do recurso público, não houve o pagamento do contrato com as empresas fornecedoras dos ônibus escolares que foram entregues ao município de Capela”. Pelos atos de improbidade administrativa, o ex-prefeito e o secretário de finanças à época foram condenados a devolver cerca de R$ 1,2 milhão, o equivalente ao valor desviado. 

Direitos políticos suspensos

Também foram condenados com a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por oito anos e proibição de contratar com a Administração Pública ou receber benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de dez anos.

Sentença mantida

O relator do processo, desembargador federal Edilson Pereira Nobre Júnior, negou provimento às apelações dos réus, mantendo integralmente a sentença. “Defiro a gratuidade da justiça, unicamente para dispensar o pagamento do preparo do recurso. Oficie-se ao Procurador Regional Eleitoral no Estado de Sergipe e ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral em Sergipe”, relatou o desembargador em sua decisão, que foi seguida pelos integrantes da 4ª Turma.

TCE I

Os prefeitos dos municípios de Siriri e Graccho Cardoso, José Nicárcio de Aragão e José Rosa de Oliveira, respectivamente, estiveram no gabinete da conselheira Angélica Guimarães, no Tribunal de Contas do Estado (TCE), para assinar um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) no qual se comprometem a adequar o serviço público de Atenção Básica em Saúde, prestado nos municípios.

TCE II

O TAG tem o objetivo de resolver pendências encontradas nos relatórios das auditorias operacionais realizadas pela Diretoria de Controle Externo de Obras e Serviços (Dceos), por meio da Coordenadoria de Auditoria Operacional. Após os entendimentos firmados, foram estabelecidas ações com prazos determinados, de modo que, na hipótese de permanência das não conformidades registradas no monitoramento, será imputada multa individualizada aos gestores.

Angélica Guimarães

“A assinatura do TAG é importante porque vamos poder acompanhar o plano de ação da Saúde dos municípios. Vamos poder monitorar a vacinação, ações preventivas, principalmente, de prevenção de Câncer do colo uterino e de mama. Poderemos ver de que forma os profissionais estão trabalhando e se estão cumprindo as metas”, explica a conselheira Angélica Guimarães. “Desta forma, vamos contribuir para melhorar a saúde dos sergipanos”, completa.

Ações e prazos

Conforme o Termo, ambos os municípios devem apresentar ao TCE, no prazo de 15 dias, planos de ação de capacitação e qualificação das equipes da Secretaria Municipal de Saúde, promoção à Imunização (100% da população), promoção à saúde bucal, atualização do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), logística de transporte para uso exclusivo da Secretaria de Saúde e combate ao mosquito Aedes aegypti.

Outros casos

Existem ainda outras ações com prazo de 60 dias que variam de controle de frequência eficiente dos profissionais da saúde, disponibilização de equipamentos básicos, conforme checklist do Ministério da Saúde, a prestação de serviços odontológicos nas Unidades de Saúde e regular armazenamento, controle e dispensação de medicamentos, entre outros.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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