A defensora pública e vereadora por Aracaju, Emília Corrêa (Patriota), confirmou na manhã desta quinta-feira, 2, durante o grande expediente, que voltou ao projeto original da Executiva Nacional do partido para entrar na disputa de uma das vagas à Câmara Federal.
“Vamos aguardar agora a convenção que acontecerá no próximo domingo para ver se isso se concretiza. Se estiver nos propósitos de Deus, será concretizado. O que não vou compactuar é com “certas oferta”, frisou.
Emília Correa fez um relato na tribuna da Casa Legislativa, sobre o ocorrido referente a pré-candidatura ao Senado que não fora abortada pelo então Presidente do Patriota.
“Sinto-me na obrigação de falar sobre esse assunto, em respeito àqueles que acompanham minha atuação na política em Aracaju e em Sergipe. Disputar uma vaga ao Senado, nunca passou pela minha cabeça. Foi uma indicação do partido em Sergipe e aceitei o desafio como verdade”, destacou.
A patriota contou que algum tempo antes, esteve em Brasília e a presidência nacional do partido confirmou a necessidade do partido em Sergipe ter um candidato a deputado federal.
“O motivo era para atingir a cláusula de barreira, então concordei e me comprometi. Foi quando assumiu o então presidente do Patriota, recentemente destituído, que colocou a proposta desafiadora de entrar na disputa ao Senado, porque ele entendia que o Patriota precisava crescer no Estado de Sergipe”, explicou.
Emília confirma que concordou, mas questionou como ficaria a situação com o compromisso, anteriormente, assumido.
“Havia a garantia de que outros nomes seriam trabalhados para Câmara Federal. Por isso, abracei a pré-candidatura ao Senado que foi extremamente bem recebida pelo povo sergipano, inclusive pontuando, espontaneamente, em pesquisas”, afirmou.
Mas, após 45 dias Emília Corrêa recebeu a notícia que deveria encerrar esse projeto com a justificativa de que não havia espaço para essa candidatura nos chamados partidos grandes.
“Questionei e expliquei que nos grupos menores havia espaço para acolher. Inclusive mencionei interesse, mas a minha argumentação foi descartada por entender o então presidente estadual que não havia estrutura através de partidos menores. Foi quando veio o convite do PSB, com Senador Valadares e de Valadares Filho para o cargo de vice-governadora. Recebi também convite para o mesmo cargo no grupo do Senador Eduardo Amorim (PSDB) e também agradeci”, narrou.
Apesar de me sentir honrada com as indicações, declinei. Abracei uma pré-candidatura ao Senado como verdadeira e teria que abrir mão”. finalizou.
Ascom
Foto: César de Oliveira