Aracaju, 26 de abril de 2024
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Saúde promove ações de bloqueio de mais um caso de sarampo em Aracaju

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A secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, convocou na tarde desta terça-feira, 28, uma coletiva de imprensa para divulgar as ações de controle da vigilância sobre a suspeita de mais um caso de sarampo em Aracaju.
Desta vez, a suspeita de infecção envolve os familiares do jornalista Victor Amaral, que voltaram de Manaus na semana passada. Esse fato que torna o caso mais preocupante, uma vez que eles entraram em contato com um grande número de pessoas nos últimos dias em decorrência do falecimento do comunicador.
Dentre as medidas preventivas para evitar a disseminação do sarampo, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Augusto Franco ficará aberta em horário estendido, das 17h às 20h, nesta terça-feira, 28; e quarta, 29, de 7h30 às 12h e das 14h às 20h, para imunizar as pessoas que tiveram contato mais próximo com os familiares, principalmente nas ocasiões do velório e da missa de sétimo dia, realizada segunda-feira, 27.
De acordo com a secretária, o diagnóstico clínico é de sarampo porque a pessoa está com os sinais e sintomas da doença, além de ter vindo de um local onde está tendo um surto. “O sangue foi colhido hoje à tarde pela nossa equipe e encaminhado ao Laboratório Central do Estado (Lacen). A pessoa chegou na sexta-feira passada com quadro de febre, dor de cabeça, tosse seca, exantema (manchas no rosto e no corpo), dores no corpo, bastante prostração e indisposição. Uma pessoa próxima procurou a SMS, e assim que tivemos conhecimento imediatamente iniciamos as providências para o bloqueio familiar das pessoas que tiveram o contato mais próximo”, esclareceu.
Waneska disse que não é caso para pânico, pois a SMS está tomando todas as providências de bloqueio de maneira eficaz. “Pessoas que tiveram contato mais próximo, que abraçaram e beijaram os familiares, devem procurar unidade, mas nem todos tiveram este contato, então não há motivo para pânico”, reforçou.
Caso não disseminado
A diretora de Vigilância e Atenção à Saúde, Taise Cavalcante, disse que a doença só é transmitida a partir do momento que há um caso. “Nós tivemos um caso notificado de um adolescente e rapidamente fizemos o bloqueio dos contatos diretos. Com isso, conseguimos impedir a disseminação do sarampo. Com a imunização, nós quebramos a transmissão da doença das pessoas que tiveram contato com o adolescente e até o momento não houve casos secundários”, informou.
Taise chamou a atenção dos responsáveis pelas crianças de um ano a menores de cinco. “A campanha nacional termina na sexta-feira, 31, e o nosso município só está com 65,95% de cobertura vacinal para o sarampo e 67% para a poliomielite. Significa que precisamos vacinar ainda mais de nove mil crianças, principalmente as crianças na faixa etária de um ano, onde a cobertura está mais baixa. É justamente esta faixa que nos preocupa, porque é a primeira vez que a criança é imunizada, e sem a vacina ela fica mais suscetível às doenças”, ressaltou.
Fonte e foto assessoria

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