Aracaju, 25 de abril de 2024
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SES e UFS se reúnem para discutir o Programa de Estágios Curricular Obrigatório

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Núcleo de Educação Permanente e Educação Popular em Saúde (NEEPEPS), e a Universidade Federal de Sergipe (UFS) reuniram-se nesta manhã de quarta-feira, 29, no Centro Administrativo da Saúde Senador Gilvan Rocha, para discutir e reestruturar o Programa de Estágio Curricular Obrigatório. Participaram, também, representantes das Unidades Assistenciais da SES, HUSE e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, além dos Hospitais Regionais. “Colocamos para os Coordenadores dos Cursos da UFS a necessidade de se fortalecer essa parceria e de construir esse processo coletivamente, entendendo que dessa forma tudo vai se afinar melhor”, explica a Referência Técnica do Núcleo de Educação Permanente da SES, Vanete Santos Cardoso.

Esse processo que era gerenciado pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), passou a ser administrado pela SES. “É um processo novo para a gente e teve inicio a partir da minuta que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) disparou. “Foi criado um documento denominado Termo de Cooperação Técnica, Didática e Cientifico, estabelecendo como serão regidos os estágios que a SES irá tocar daqui para frente”. Antes, era estabelecido através de um Termo de Convênio e agora passa a ser Termo de Cooperação”, informa Vanete.

Essa é a quarta reunião realizada. A primeira foi feita com as Escolas Técnicas de Enfermagem, a segunda com Faculdades Privadas, a terceira com a Universidade Tiradentes e agora com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), todas com o objetivo de apresentar o novo termo e fazer os ajustes necessários do Programa de Estágio Curricular Obrigatório. “É para as universidades públicas que devemos chamar mais a atenção sobre os campos de estágios, uma vez que devemos formar e qualificar esses estagiários para, num futuro próximo, atuar no SUS. É pensando nesses estagiários que nós vamos discutir como melhor estruturar esse programa”, comenta a referência técnica.

Segundo Vanete, em função da grande demanda existente hoje, há uma necessidade de ampliação desses campos de estágios, porém, para ofertar novos campos é preciso estruturar, primeiro, os que já existem e observar a capacidade instalada das unidades de produção, criar fluxos para melhor funcionamento, bem como pensar na estruturação de todos os Núcleos de Educação Permanente (NEP) da SES e de todas as Unidades Assistenciais.

O número de Faculdades e de Escolas de Enfermagem aumentou muito nos últimos anos e as vagas ofertadas não estão sendo suficientes para o número de alunos. “Existe um tensionamento de escolas e faculdades querendo campo de estágio na SES, mas nesse momento só estamos conversando com aquelas que são conveniadas”, acrescenta Vanete que diz ainda “não temos como ofertar nesse momento novos campos de estágios para essas novas instituições, visto que além de estarmos nesse período de transição e reestruturação, o HUSE e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes que ofertam um número maior de campo de estágio, por exemplo, estão superlotados de estagiários”.

Para a coordenadora da Central de Estágios da UFS, Lucia Maria dos Santos Lima, pontos importantes foram colocados como a questão da Universidade verificar a possibilidade de fortalecer o papel do preceptor na atuação com o estágio dos alunos, o acompanhamento por parte do professor orientador e a necessidade que o Núcleo de Educação Permanente (NEP) está sentindo de um retorno da orientação do professor. “Nesse momento parece que as informações não estão chegando ao núcleo, está ficando só entre preceptor e professor na unidade onde o aluno está realizando as atividades. Ficou combinado que o Termo de Cooperação será encaminhado à UFS, para todos os professores representantes das unidades presentes,  e nós iremos, internamente, fazer as avaliações e verificar como cada unidade vai poder contribuir com a contrapartida para os preceptores, formalizar um documento, consolidar e repassar para que a SES possa avaliar conjuntamente como iremos atender e fortalecer a nossa parceria”.

A gerente do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HUSE, Jalcira Izidro, comenta que “esses encontros são importantes para todos porque faz com as pessoas se encontrem, tirem dúvidas sobre o que está ocorrendo no campo de estágio. Nos relacionamos apenas por e-mail, telefone. O Huse é um campo de estágio enorme, um grande laboratório onde temos estágios multidisciplinares. Nestes encontros podemos crescer e fortalecer o nosso trabalho. Haverá outra reunião para concluir a proposta de hoje, mas foi muito bom, foi positivo. Agora os NEP vão conversar para na próxima reunião amadurecer outras ideias”, conclui Jalcira.

Fonte e foto assessoria

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