A Lais Souza ginasta e medalhista todo mundo conhece, e a Lais atleta de esqui aéreo também, principalmente depois do meu acidente [em janeiro de 2014, enquanto treinava nos Estados Unidos, ela caiu, fraturou a vértebra C3 e perdeu os movimentos do pescoço para baixo]. Mas o que eu quero mostrar aqui é a Lais de hoje, que tem 29 anos e vive – muito bem, obrigada! – como tetraplégica. Uma história de ainda mais superação, inspiração e, por incrível que pareça, com final feliz.
Lógico que não é fácil depender dos outros o tempo todo ou apenas existir como cadeirante no Brasil, onde não há tanta acessibilidade e o nosso custo de vida é muito mais alto (sendo que as oportunidades de trabalho são o inverso, mega reduzidas). Mas acontece que, com tudo o que passei, aprendi a ver a vida com outros olhos. E é exatamente essa visão, mais sensível e humana, que quero compartilhar com vocês.
Fonte/Foto: globo.com