Parece que continua indefinido a situação dentro do PPS com relação a apoio à chapa majoritária.

Um grupo dissidente liderado pelo Secretário de Articulações políticas do PPS/SE, resolveu não mais acompanhar e apoiar os candidatos indicados pelo presidente do partido, Clóvis Silveira.

O grupo liderado pelo advogado e candidato a deputado estadual Thieryson Santos, se reuniu na noite desta terça-feira (18) e decidiu que não irá apoiar a candidatura de Eduardo Amorim (PSDB) ao governo e André Moura (PSC) ao senado.

Eles alegam que não estão tendo estrutura para campanha e nem apoio do partido. No grupo de whatsapp do próprio partido, o advogado escreveu que “estamos sem estrutura para caminhar, e vários são os dissidentes e contrariados com o presidente Clóvis”, disse Thieryson.

Ainda segundo o advogado, o PPS estaria sendo um “partido de família”. “O partido é composto dos militantes e não um partido de “família”. Faremos uma carta aberta de Repudio para dar publicidade”, avisou o advogado.

Thieryson vai mais além e diz que “os candidatos de potencial eleitoral do partido apoiam outros candidatos a deputado federal com anuência do presidente Clóvis Silveira. Estarei liderando um racha neste partido no intuito de moralizar e  lutar pela ampla participação popular dos filiados”, disse.

Além da falta de estrutura para a campanha, o grupo alega também que a escolha do suplente a senador na chapa da André Moura, teria sido feito apenas com a indicação do presidente que teria apresentado o próprio genro. Isso tudo, segundo o articulador político, teria acontecido no domingo sem acontecer a reunião que estaria marcada para acontecer na segunda, o que significa que Clóvis teria antecipado e indicado o genro.

Munir Darrage