Aracaju, 28 de março de 2024

Marcelo Déda “do bem”, o marketing ”do mal” e o “silêncio da inocente”!

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Qualquer sergipano que conheceu o político Marcelo Déda (in memoriam), mesmo não sendo partidário, mesmo não seguindo sua linha ideológica, respeita sua liderança e expressão em todo o Nordeste. Homem de grandes discursos tinha uma oratória fantástica, muitas vezes brilhante, enfadonha com o passar do tempo. Enfrentou Albano Franco, João Alves Filho, Jackson Barreto, Valadares, aos irmãos Amorim e tantos outros. Com o passar do tempo se aliou a quase todos eles, menos com o democrata, derrotado nas urnas por ele em 2006 e em 2010. Também “amargou” resultados negativos, vendo seus projetos e de aliados sucumbirem nas urnas.

Enquanto prefeito de Aracaju e governador, Déda talvez tenha tido neste colunista um de seus maiores “cobradores”, do ponto de vista da gestão pública, mas sempre prevalecendo o respeito. E isso era um caminho de “mão dupla” que ele próprio fazia questão de registrar. E isso se deu porque as críticas que lhe eram impostas jamais tinham cunho de ordem pessoal, mas do ponto de vista administrativo, da “cintura para cima”. Tanto que ele jamais deixou perguntas sem respostas, mesmo detestando alguns questionamentos, mas respeitando o direito do jornalista trabalhar.

O destino acabou impondo a Déda a sua maior e mais difícil derrota, deixando uma legião de seguidores sem uma referência, uma liderança do ponto de vista político. Para eles o ex-prefeito e o ex-governador era uma “figura do bem”. Quase cinco anos depois e o Partido dos Trabalhadores não conseguiu encontrar um nome com o poder de unidade que Marcelo tinha, transformando-se em uma legenda de só serve para dar sustentação aos “governos de plantão”. Mas desde que nos deixou, Déda não consegue “descansar em paz”. Sua imagem e sua voz continuam sendo exploradas…

No ato de assinatura do Proinveste, em maio de 2013, Déda fez um de seus últimos apelos públicos, chegando se emocionar quando pediu que “fiquem felizes todos, da oposição e do Governo, porque os senhores semearam sorrisos, sorrisos que eu não sei se vou colher, mas quando forem colher, lembre-se de mim”. Mas tanto nas eleições de 2014 (principalmente) quanto em 2016 o famoso “marketing do mal” ganhou forma e passou a usar o legado de Déda para beneficiar seus aliados políticos. A “mensagem de unidade” deixada pelo ex-governador ganhou um novo contexto e passou a dividir os grupos adversários. O “coletivo” ficou de lado e o eleitoral prevaleceu…

Em 2018, acuado pelo desgaste de sua gestão, o então ex-governador Jackson Barreto, em entrevista, na MIX FM, JB afirmou que os recursos do Proinveste teriam sido utilizados de forma indevida para pagar os salários dos servidores públicos do Estado, ou seja, quando assumiu o governo “não havia dinheiro em caixa e que os gestores, à época, teriam feito má gestão”. A declaração pegou mal, o PT reclamou, a viúva Eliane Aquino (PT) retrucou, mas logo colocaram “panos quentes”, ao ponto da vice-prefeita de Aracaju aceitar o desafio de ser candidata à vice-governadora, atendendo a um convite de JB.

Agora, em plena campanha eleitoral, o “marketing do mal” ultrapassa os limites do bom senso e da ética e “ressuscita” Marcelo Déda, “direito do túnel do tempo”, recuando quase 30 anos da história, mas não para promover o bem, para trazer sorrisos e unidade, mas para “apunhalar” um antigo amigo do ex-governador, o senador Valadares (PSB). Déda escreveu sua história, conquistou multidões e deve ser lembrado pelo o que fez. Usá-lo para ter algum benefício eleitoral é um contrassenso, é surreal. Tão estranho quanto o “silêncio da inocente” Eliane Aquino, candidata a vice, que apenas assiste a tudo, em cima do muro…

Veja essa!

Não pegou nada bem o uso político da imagem de Marcelo Déda (in memoriam) pela coligação de Belivaldo Chagas e Eliane Aquino apenas para tirar proveito eleitoral. De embate político pode e deve ocorrer, mas o ataque a Valadares mais tirou votos do que conquistou.

E essa!

O “resgate” de imagens de quase 30 anos, inclusive usando alguém que não pode mais se defender, apenas para denegrir a imagem de um adversário, é um gesto que vai muito aquém da deselegância. É um verdadeiro “golpe baixo”, algo que a sociedade sergipana não merece e repudia. Lamentável…

Valadares&Deda I

Não custa lembrar que Déda e Valadares estavam juntos nas campanhas eleitorais de 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e 2012. O então deputado Valadares Filho (PSB) foi candidato a prefeito de Aracaju com o apoio do ex-governador. E, não fosse o acaso do destino, eles estariam juntos também em 2014.

Valadares&Deda II

Justiça seja feita também, em 2006, Belivaldo Chagas foi candidato a vice-governador de Déda, fruto de uma indicação do PSB. Em 2010, por imposição de JB, Valadares recuou e cedeu a vaga de vice atendendo ao petista e o “galeguinho” foi sacrificado, voltando a ser prestigiado em 2014 pelo partido.

Belivaldo&Valadares

Depois disso, cada um seguiu seu caminho político e não houve mais aproximação de ambas as partes. Isso faz parte do “jogo”, agora o uso da imagem de Déda apenas para atacar Valadares, além de extrapolar os limites e soar como “desespero”, não condiz com a realidade dos muitos anos de uma amizade sólida. Pegou mal…

Bomba!

Este colunista chama a atenção do secretário de Estado da Educação, Josué Modesto dos Passos Subrinho, um homem que tem uma histórica e uma vida pública ética: coisas “nada modestas” estão acontecendo bem embaixo dos seus olhos na SEED, graças a um time de auxiliares políticos, algo que poderá lhe trazer sérias consequências…

Exclusiva!

A informação é de uma espécie de “poder paralelo” dentro da SEED, onde um “nome forte” está “operando” algo bastante “volumoso”. Gerou inveja até no “supersecretário” que “bate o escanteio, corre para cabecear, divide a comemoração do gol com os amigos e ainda lava o uniforme para o próximo jogo”.

Marcha à Ré

São fortes os rumores de que a investigação da Polícia Federal sobre a Operação Marcha à Ré, deflagrada em Sergipe junto com o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), está “tirando o sono” de muita gente, “graúda e miúda”. Em breve a coluna trará mais “novidades”…

Relembre I

A ação visa apurar esquema de desvios e irregularidades na aplicação de recursos públicos destinados ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), no âmbito da Rede Estadual de Ensino.

Relembre II

A contratação do serviço de transporte escolar foi realizada pela Secretaria de Estado da Educação (SEED/SE), por meio do Pregão Eletrônico nº 432/2013, abrangendo os 75 municípios sergipanos, que resultou na celebração de diversos contratos vigentes desde 2014.

Relembre III

Até 2017, os recursos envolvidos na contratação de empresas alcançaram o montante de R$ 285 milhões, sendo cerca de R$ 13 milhões oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Indícios de irregularidades no pregão já tinham sido apontados pela CGU, em 2016.

CGU I

Fiscalização preliminar da CGU, em andamento, identificou inconformidades na definição do preço de referência do Pregão Eletrônico nº 432/2013, bem como indícios de formação de cartel e conluio entre um grupo de empresas, a fim de simular uma legítima concorrência e majorar o preço da contratação, frustrando o caráter competitivo da licitação. As apurações da CGU apontam, inicialmente, para um sobrepreço de R$ 75 milhões, entre 2014 e 2018, além de uma série de prejuízos provenientes de outras irregularidades que serão consolidados no decorrer da operação.

CGU II

Embora o acesso à documentação pertinente tenha sido restringido pela SEED/SE, a CGU constatou também superfaturamento na execução dos contratos, decorrente das seguintes irregularidades: pagamentos por serviços não prestados (ausência de desconto referente aos dias não letivos em cada ano); incidência de custos diretos inferiores aos declarados pelas empresas, nas ocorrências de subcontratação; pagamentos baseados em quilometragem superior à percorrida pelos veículos contratados; e pagamentos por quantidade de veículos superior à disponibilizada pela empresa.

Medicina em Estância

O curso de medicina em Estância, que deverá iniciar as atividades educacionais no segundo semestre de 2019, ofertará 50 vagas anuais, com previsão de início para o segundo semestre de 2019.  A Universidade Tiradentes (Unit) venceu o resultado preliminar divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e também fará a implantação de residência médica, oferecendo contrapartidas à estrutura de serviços, ações e programas de saúde do SUS.

Bolsas integrais

A novidade, segundo Ian Damaceno, superintendente de Relações Institucionais do Grupo Tiradentes,  é que 10% das vagas ofertadas serão de bolsas integrais destinadas aos moradores de Estância, que atendam aos critérios do Programa Universidade para Todos (Prouni).

André Moura I

Estância foi um município indicado por André Moura por atender às exigências do MEC e concorreu com 1675 outros municípios brasileiros. O curso faz parte do programa “Mais Médicos”, que tem a meta de alcançar a marca de 11,4 mil novas vagas de graduação em medicina com foco, principalmente, em municípios do interior distantes até 75 km de qualquer curso de medicina existente.

André Moura II

Para André Moura, este feito foi um dos mais importantes do seu segundo mandato, pois irá contribuir com a educação de jovens que sonham em ser médicos, oferecendo ao mesmo tempo mais saúde à população sergipana.

Laércio Oliveira I

Foi realizada mais uma edição do Encontro de Vendedores do Setor Atacadista e Distribuidor de Sergipe (Encovendas), no Hotel Radisson, em Aracaju. O evento é uma realização do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Sergipe (Sincadise), que contou com o apoio do Sistema Fecomércio, e contou uma homenagem ao deputado federal Laércio Oliveira.

Laércio Oliveira II

Os empresários e trabalhadores do setor entregaram uma placa de agradecimento pelos seus esforços para manter as empresas do estado em condições de competitividade e funcionamento, preservando os empregos dos trabalhadores locais. O presidente do Sincadise, lembrou que Laércio é um parlamentar atuante em defesa do setor produtivo e do melhor ambiente de negócios para as empresas.

 Em Lagarto

Depois de um final de semana de agenda extensa, o candidato ao governo do Estado, Eduardo Amorim (PSDB), realizou uma grande caminhada em Lagarto. O ato reuniu uma multidão, que percorreu as principais ruas da cidade e seguiu até o Mercado Municipal levando a mensagem da mudança. Acompanharam Eduardo o candidato ao Senado, André Moura; os candidatos a deputado estadual, Ibrahim Monteiro, e federal, Gustinho Ribeiro; o prefeito Valmir Monteiro; além de vereadores e lideranças.

Em Lagarto II

“Diferente das pesquisas divulgadas, a recepção por onde a gente passa mostra que estamos crescendo e que o povo já escolheu o nosso projeto. Essa caminhada aqui em Lagarto na manhã desta segunda-feira é mais uma prova disso. A vontade de mudar é enorme, para acabar com a bagunça que fizeram em nosso Estado”, destacou Eduardo.

Alessandro Vieira I

A agenda de campanha do candidato ao Senado por Sergipe, delegado Alessandro Vieira foi no Agreste sergipano. Em Itabaiana ele concedeu uma entrevista na Rádio Princesa da Serra AM. “A velha política concentrou todos os recursos e o tempo de propaganda, mas através das entrevistas nas rádios, das redes sociais e do diálogo direto com os eleitores estamos superando essas barreiras. O sentimento de uma campanha limpa e transparente é muito claro e contagia as pessoas. Vamos fazer a mudança que Sergipe precisa”, destaca o delegado Alessandro.

Alessandro Vieira II

Em seguida o candidato ao Senado esteve ao lado de apoiadores visitando a feira livre de Macambira. Na oportunidade o delegado Alessandro pôde pedir o voto a cada popular levando suas propostas. Ainda em Macambira o candidato Alessandro contou com o apoio oficial do presidente da Câmara de Vereadores, Pedrinho, e do ex-vice-prefeito do Município Fabinho do Coco.

Niully Campos I

Candidata a Deputada Estadual, Niully Campos (PSB) tenta alertar através de seus discursos durante a campanha que “R$ 50 fazem diferença na vida de muita gente e é por essa carência da população que, muitas vezes, candidatos desonestos, que compram voto, conseguem se eleger. Peço que a população abra o olho. Quanto vale uma educação em que as escolas estejam estruturadas e os professores bem remunerados?”, questiona.

Niully Campos II

“Quanto custa ter um atendimento digno nos hospitais, sem ter que ficar esperando meses por uma cirurgia? Quanto custa ter o hospital do câncer construído? Será que esses 50 Reais compensam? Não caiam nas mentiras que esses compradores de voto contam”, apela Niully.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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